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As mudanças climáticas – incluindo seu impacto ao ser humano – estão acontecendo e além de combater esse fenômeno por meio da redução das emissões de gases do efeito estufa, cabe à sociedade adaptar-se a esse novo cenário.

A Adaptação baseada em Ecossistemas (AbE) é uma estratégia que parte do uso da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos – benefícios diretos obtidos da natureza – para auxiliar as pessoas e comunidades a se adaptarem aos efeitos negativos das mudanças climáticas. Ou seja, utilizar a natureza para minimizar o impacto das mudanças climáticas.

É claro que a utilização dessas estratégias de forma isolada não irá resolver os problemas relacionados às mudanças climáticas. Entretanto, ações de AbE contribuem para que cidades estejam mais preparadas às mudanças do clima, diminuindo a sua vulnerabilidade aos impactos dos eventos extremos.

Uma alternativa de adaptação seria adotar dentro de casa ou em varandas, árvores e plantas, que fazem parte da chamada arquitetura verde. A presença de um bosque ou jardim nativo em um ambiente ajuda no controle da temperatura, diminuindo o calor. Porém, quando falamos de adaptação para as cidades, a questão demanda uma escala bem maior.

Conservar áreas naturais em ambientes urbanos é uma ação de Adaptação baseada em Ecossistemas, pois funciona como um atenuante aos efeitos das mudanças climáticas, diminuindo a probabilidade e a severidade dos impactos de eventos como enchentes e deslizamentos de encostas. A cidade é um ambiente antrópico (não natural), mas aprendendo a lidar com isso de uma forma melhor, é possível adaptar-se ao novo cenário de mudanças climáticas no planeta. Conservar ou plantar florestas nativas faz com que a cidade sofra menos com ilhas de calor, por exemplo, que é um fenômeno comum em cidades muito urbanizadas.

Além disso, as florestas trazem outros benefícios para as cidades como a regulação do microclima local, melhoria da qualidade do ar, absorção de poluentes atmosféricos, manutenção da qualidade da água para abastecimento e o embelezamento da paisagem urbana.

Cidades que incentivam e contribuem para a conservação de áreas naturais, por meio da criação de áreas protegidas como as Reservas Particulares do Patrimônio Natural, por exemplo, são mais resilientes e tendem a sofrer menos com os impactos consequentes das já inevitáveis mudanças climáticas.

*Artigo escrito pela equipe da ONG Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental – SPVS, parceira do Instituto GRPCOM no blog Giro Sustentável.

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