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Apreender sustentabilidade para poder praticá-la
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(Imagem: Reprodução)

Ao se objetivar incrementar o diálogo entre sustentabilidade e o mundo real é necessário considerar que ciência e tecnologia deveriam perseguir um mesmo objetivo. Este poderia ser o tom dos diálogos a serem mantidos para traçarmos rumos que levem ao progresso de nosso país em associação com o desenvolvimento sustentável.

Aprimorar uma política de Estado capaz de agregar as distintas forças da sociedade para atingir efetivamente a melhoria de vida das pessoas e o desenvolvimento da nação, com sustentabilidade, é fundamental para o real progresso do país e para deixarmos de vez, num passado distante e, preferencialmente esquecido, o estigma de sermos um país subdesenvolvido.

Uma outra forma possível de aproximação entre ciência e tecnologia, entre conhecimento e produção, entre a universidade, a indústria e o governo, poderia ser alcançada mediante a efetivação de projetos que objetivassem uma maior e mais intensificada iteração entre educação e sustentabilidade, tanto no nível superior, quanto nos demais níveis de ensino.

Um exemplo de semelhante possibilidade é observado no “Movimento Educando para a Sustentabilidade” proposto pelo Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial (CPCE), atualmente Conselho Temático da Federação das Indústrias do Paraná (FIEP), movimento este que tem por um de seus objetivos sensibilizar educadores para a importância dos mesmos como agentes de transformação e promotores da sustentabilidade.

Percebe-se, porém, que aqueles que se permitem envolver diretamente com as questões da sustentabilidade, vez ou outra têm dificuldades em nortear suas ações em decorrência da carência de um entendimento comum sobre a temática. É suposto, porém, que a partir de uma mesma compreensão sobre sustentabilidade poder-se-ia mais intensamente pensar nas ações concretas a serem desenvolvidas.

É imperativo chamar a responsabilidade de cada um para se garantir a sustentabilidade como benefício para todos. Entretanto, sem pensar um conjunto padrão de suas diretrizes para o bem comum, dificilmente instituir-se-á um compromisso socializado em torno da mesma.

Compreender a extensão da sustentabilidade para apreender a sua importância é outra necessidade. Unindo-se em torno de um entendimento sobre o tema, mais fortemente será possível, então, praticá-lo e disseminá-lo.

*Artigo escrito por Carlos Magno Corrêa Dias, professor na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e conselheiro do Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial (CPCE) no Núcleo de Instituições de Ensino Superior (NIES). O Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial – CPCE é colaborador voluntário do blog Giro Sustentável.

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