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É bem comum ouvirmos aquela expressão: “passamos mais tempo na empresa do que com os nossos familiares”. Como esta frase é verdadeira – já que passamos, diariamente, cerca de oito a 10 dez horas no ambiente de trabalho –, é evidente que acabamos cultivando grandes relações de amizade, bem como nos deparamos com muitos casos de casamentos entre os colegas de trabalho. O mundo corporativo faz parte das nossas relações sociais. Apesar de a etiqueta empresarial orientar para que não haja envolvimento familiar no ambiente de trabalho, em alguns aspectos, eu discordo.

Os seres humanos são diferentes uns dos outros, felizmente, pois eu diria que aí é que reside a criatividade e a possibilidade de vermos diferentes situações em diversos ângulos. O profissional de sucesso saberá conduzir as suas relações afetivas sem que estas interfiram nas relações de trabalho. Uma vez que somos bastante emotivos e sensíveis, o melhor é que o familiar fique em outro departamento, e sem vínculo de subordinações ou relações hierárquicas.

Também são comuns as relações de amizade que, muitas vezes, interferem nas atividades diárias, principalmente quando estes amigos acabam por alguma situação entrando em relação conflituosa. No mundo empresarial, enfrentamos diariamente problemas entre as pessoas e o trabalho. As tarefas em si normalmente são simples e de fácil entendimento. Quando a empresa tem claro o seu planejamento estratégico e a liderança transmite com clareza para as suas equipes de trabalho os objetivos a serem perseguidos e atendidos, teoricamente estaria resolvido.

Porém, sabemos que não é bem assim. Por algum motivo as pessoas tendem a complicar. Principalmente quando as equipes de trabalho não se entendem, ou somente uma única pessoa não acredita no que foi planejado e começa a discordar. Os que gostam desta pessoa tomarão o seu partido, e os que não gostam, por vezes vão excluí-la, e se este profissional for de suma importância na execução da atividade, já está sendo desenhado o fracasso do projeto.

Podemos discorrer várias situações, porém, quando as pessoas cultivam a fofoca, e passam a falar mal de um setor e de outro, será difícil a missão do gestor de conseguir concretizar as necessidades da organização. Por isto, a importância do líder, não pela voz de comando “eu mando e você obedece”, mas para entender as necessidades do time de trabalho e buscar a harmonia entre as pessoas, bem como entre os setores. O gestor tem que ser o facilitador.

Por isso, é bem importante que haja consciência de que a cultura organizacional está mudando, buscando no mercado profissionais que tenham facilidade em se relacionar com pessoas, além da capacidade técnica. Se ele tem um bom currículo, quando se fala em desenvolvimento educacional formal, e excelente comportamento humano e relacional, mas pouca habilidade técnica, este é o talento perseguido pelos profissionais de recrutamento. Este profissional, com certeza, tem um perfil flexível, o que nos remete a inferir que também terá facilidade no aprendizado, porque está aberto para os novos desafios e aprendizados, o que leva a ter uma postura de fácil relacionamento com as demais pessoas.

Não parece tão complicado as pessoas mudarem suas posturas dentro das organizações. Se lutarem para que estas mudanças aconteçam, com certeza as relações no ambiente de trabalho serão afetivas emocionalmente ou profissionais, dependendo da exigência da situação. Estaremos, assim, construindo um ambiente sustentável, prazeroso e harmônico.

*Artigo escrito por Maria Tereza F. Ribeiro, diretora de Recursos Humanos do Grupo UNINTER, que é uma instituição associada ao Sindicato das Escolas Particulares do Paraná (Sinepe/PR). O SINEPE é colaborador voluntário do Instituto GRPCOM no blog Giro Sustentável.  

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