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Na atualidade, as lideranças das empresas não devem pensar somente em cumprir as leis ambientais do país, estado ou município. Elas devem ser, na medida do possível, proativas, planejando suas atividades e agindo de uma maneira sustentável, visando obter um desempenho melhor nos seus negócios. A sociedade moderna espera que as empresas não só protejam o meio ambiente, como, também, levem em consideração a comunidade afetada direta ou indiretamente por suas atividades, produtos e serviços. Assim, trabalhar com o conceito de sustentabilidade ambiental e social nas empresas é diferente do “negócio por negócio”, baseado apenas na economia de mercado, pois o desenvolvimento sustentável socioambiental demanda das empresas a construção de capacitação de empregados, dos contratados e da comunidade e a participação em projetos comunitários e ambientais da região onde está operando, além das tarefas normais de proteção e conservação ambiental.

Na minha experiência cotidiana na prática de Consultoria e Auditoria em Meio Ambiente Industrial, frente a Viapolo Ambiental, pude observar que “a dimensão socioambiental é considerada, embora haja muitos casos em que o discurso é muito mais avançado que a prática, e aquela, não é considerada como critério para a tomada de decisões”. Assim, cada empresa constrói o seu modelo de gestão, e este fato provoca um descompasso entre as empresas. Projetos de caráter sustentável, que não agridam o meio ambiente e as comunidades, devem ser priorizados em relação aos demais projetos das empresas. “Investimentos éticos” em projetos sustentáveis demonstram que as organizações dão atenção adequada à sociedade e ao meio ambiente.

Citamos a seguir duas abordagens para a questão da inserção do conceito e desenvolvimento sustentável no dia a dia das operações das empresas: Primeiramente, as empresas podem investir em projetos e processos que consumam menos recursos materiais e energéticos, que poluam menos e que utilizem tecnologias mais limpas. Adicionalmente podem se relacionar, de uma maneira mais transparente, com autoridades governamentais, OSC – Organizações da Sociedade Civil (Instituições, Associações) e Comunidades, com o objetivo de obter impactos ambientais e socioeconômicos positivos no local onde desenvolvem suas atividades. Dentro desta linha, as empresas podem fazer parceiras com ONGs em projetos ambientais, sociais e econômicos que tenham relação direta com os seus negócios. Uma segunda abordagem seria financiar projetos da comunidade de caráter sustentável, ligados direta ou indiretamente aos negócios da empresa.

Seguindo uma tendência mundial, bancos e instituições financeiras no Brasil estão abrindo linhas de créditos para projetos sustentáveis, veja mais em: www.abce.org.br/financiadores (Fundos de Financiamento Socioambiental: quais são, onde estão e como acessá-los).

Finalmente, como vantagens em inserir o conceito de desenvolvimento sustentável nos processos de gestão organizacional: a empresa se adapta melhor às mudanças de cenários de ambientes externos; toma decisões mais corretas e mais rápidas; alinha-se com as expectativas das partes interessadas; reduz ou minimiza impactos ambientais, sociais e econômicos nos seus projetos; redução de custos através do uso mais eficiente dos recursos; melhoria na relação de confiança da empresa com partes interessadas (internas e externas).

E você, está esperando o que para inserir a sustentabilidade socioambiental na sua empresa?

*Artigo escrito por Liane Lima, advogada, empresária e empreendedora social (sócia-fundadora da Viapolo Ambiental), parceira voluntária do Instituto GRPCOM no blog Giro Sustentável.

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