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Como lidar com o abandono de voluntários
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O trabalho voluntário é sem dúvida uma das maneiras mais singelas e de crescimento como cidadão e ser humano. Desenvolver uma atividade sem esperar nada em troca pode significar muito mais do que a sensação de “missão cumprida”. É criar novos laços, novas amizades, desenvolver novas habilidades e sensações, junto de pessoas e lugares que nunca estivemos antes.

Com o passar dos anos desenvolvendo uma mesma atividade voluntária – e entenda-se natural porque somos seres humanos, podemos cansar-nos e desanimar-nos de ajudar alguém. A mesma rotina e a mesma atividade por muito tempo seguido, somado à falta de motivação e a falta de integração em equipe, pode gerar frustrações e desânimo aos voluntários. E de uma hora para outra, eles deixarem de aparecer na instituição.

Não entrando no mérito tradicional “de quem é a culpa”, chegou a hora de notar esses sinais dentro da ONG e frear a taxa de abandono de voluntários:

– Convocar um encontro com todos os voluntários para projetar algo, uma festa, comemoração ou aniversário da instituição;

– Promover reuniões mensais por setor ou com todos os voluntários para dar-lhes a possibilidade de diálogo, formações, capacitações e exposição de sentimentos quanto à atividade voluntária;

– Procure entender a rotina do seu voluntário dentro e fora da ONG: entender seus passos, gosto e dificuldades;

– Deixe aberto um canal de diálogo, seja um profissional de recursos humanos, um psicólogo ou o próprio coordenador para atendê-los pessoalmente ou por e-mail;

– Busque novos voluntários para liberar as tarefas de outros e proponha a rotatividade de setores entre todos;

– Reconheça-os anualmente através de um certificado de horas voluntárias, junto do relatório anual da instituição;

É importante lembrar que estas são dicas e sugestões, porém sabemos que o ser humano é movido pela capacidade de sentimentos e sensações. Se o voluntário não quer mais atuar dentro da ONG, ele tem a liberdade e o coordenador de voluntários a missão de agradecer-lhe pelo seu tempo e talento.

 

*Artigo escrito por Aline Vonsovicz, jornalista voluntária do CAV – Centro de Ação Voluntária de Curitiba, instituição parceira do Instituto GRPCOM.

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