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A ideia de consumo sustentável é entendida como a aquisição de produtos e serviços que tenham impacto positivo na saúde das pessoas, na sociedade e no meio ambiente tendo em vista que esta nova forma de consumo é indispensável para o alcance do desenvolvimento sustentável, já que o que se consome interfere diretamente no meio ambiente e na saúde das gerações presentes e futuras.

Diante disso, a sociedade possui um grande desafio, tanto para governantes, como empresas, organizações não governamentais e inclusive os cidadãos, ou seja, faz-se necessário uma nova consciência que promova a criação de políticas públicas, programas, projetos e, principalmente, práticas direcionadas para que o consumo realmente ocorra de maneira sustentável. Neste campo, todo tipo de ferramenta é necessária para o alcance do consumo consciente, incluindo questões referentes à economia, meio ambiente, social (educação, saúde) cultura e política. Assim, emerge mais do que nunca, a questão socioambiental, fazendo menção na importância de considerarmos não somente o meio ambiente, mas sim as pessoas que também fazem parte do nosso planeta.

Ao governo cabe o papel de definir políticas e diretrizes e tem o dever de promover uma fiscalização mais efetiva de riscos ambientais; incentivar, por meio da redução de tributos, atitudes ecologicamente corretas e que tenham um plano de desenvolvimento sustentável, dentre outros.

As empresas devem evitar ou minimizar ao máximo os efeitos da poluição decorrentes de sua atividade produtiva; não utilizar trabalho escravo ou trabalho infantil; contratar pessoas com deficiência; valorizar o trabalho feminino; garantir remuneração justa a seus colaboradores; minimizar os riscos à segurança e à saúde do trabalhador; estimular a reciclagem; fazer o uso racional da água e energia.

As pessoas devem se pautar no cotidiano em suas pequenas práticas e ações que valorizem o meio ambiente, como consumir produtos orgânicos; reduzir seu consumo para apenas o necessário; reutilizar produtos na sua função primária e secundária e reciclar, não apenas embalagens, mas outros itens de consumo possíveis, como, por exemplo, roupas.

Em suma, faz-se necessário que a nova ideia de “consumo” seja realmente responsável na prática, propondo ações transformadoras e com um real sentido e não meramente um ecologismo ingênuo com o intuito de pensar apenas no presente, sem a preocupação com o futuro, pois, somente assim, mediante ações de cidadãos críticos, é que o consumo responsável poderá sair da teoria e da mídia, para adentrar, definitivamente, as ações de todos.

Recentemente aprovado, a Organização das Nações Unidas (ONU) definiu os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS e o objetivo número 12 trata de assegurar padrões de consumo e produção sustentáveis. Para conhecer mais, acesse: http://www.pnud.org.br/Noticia.aspx?id=4009

*Artigo escrito por Alessandra Aparecida Berton Rodrigues, mestranda em Educação, coordenadora e professora dos cursos de Administração, Comércio Exterior e Marketing na Faculdade CNEC Campo Largo; e por Gladis Guiomar Zago, mestre em Ciência Jurídica, advogada e professora dos cursos de Administração e Direito na Faculdade CNEC Campo Largo. Ambas são representantes no Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial (CPCE). O Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial – CPCE é colaborador voluntário do blog Giro Sustentável.

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