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A educação é direito adquirido de todo cidadão, independe de partido político, fé, raça ou condição social. O docente tem que levantar a bandeira por uma sociedade mais justa (sustentabilidade social), mais democrática (sustentabilidade política), tem que fazer a população contestar qualquer estado fixo ou intangível – propício aos interesses políticos que, em parte, pouco se interessam em alterar o status passivo da educação – promovendo o direito do cidadão de interagir através do conhecimento na busca de respostas para os problemas,  com base no conhecimento da cultura local (sustentabilidade cultural). Entende-se por bom profissional, aquele que possui boa formação acadêmica e curricular, que tenha conhecimento técnico e saiba aplicá-lo com primor na prática para colaborar com o crescimento econômico de seu país (sustentabilidade econômica) preservando os recursos naturais para as gerações futuras (sustentabilidade ambiental).

Como capacitar e formar um profissional desses? Esta pergunta sem dúvida é um grande desafio para o professor, se tomarmos como referência a competitividade no mercado educacional, dentro de um cenário de excesso de informações divulgadas pelas novas mídias com a possibilidade de obter “certificados fast”.

É utópico pensar que soluções instrucionistas consigam formar um indivíduo pensante. Entender o real papel da avaliação na aprendizagem e da promoção do conhecimento é fundamental para contribuir com o desenvolvimento do raciocínio, do pensamento, da educação e da informação, pois assim, a capacidade criativa e crítica se tornam de fato eficazes.

É preciso buscar por uma educação sustentável, remodelada e ao alcance de todos. Romper barreiras e fronteiras com o objetivo de valorizar o conhecimento, a diversidade cultural, as múltiplas inteligências, promover o relacionamento interpessoal e o autoconhecimento, competências essas, essenciais na formação do homem para vida em sociedade.

O futuro se desenha nas ações praticadas no presente e na observação dos erros cometidos no passado. Transformar o erro em conhecimento é um grande passo para promover a transformação e o aprendizado. Sem qualidade na educação e na formação de corpo docente e, sem o investimento em recursos, projetos e empreendimentos em torno da educação, a construção desse futuro sustentável fica distante.

A universalização qualitativa da educação básica, investimento no ensino médio e técnico de qualidade e a democratização das Universidades são políticas públicas imprescindíveis ao desenvolvimento de uma nação. O ensino superior de qualidade é o fundamental para o desenvolvimento de países emergentes e para promoção efetiva da sustentabilidade social, ambiental e econômica. Acredita-se que o ensino superior alavanca o desenvolvimento de países emergentes.

Somente com qualidade na educação, com a melhora das notas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), Sistema de Avaliação do CAPES, Programa Internacional de Avaliação (PISA) e outros rankings,  alcançaremos a sustentabilidade ambiental, social e econômica, seja por parte do cidadão, em aprender e ensinar, ou do Estado, dando subsídios e oportunidades para o fortalecimento do Sistema de Ensino Brasileiro por meio do Plano Nacional da Educação – PNE , programas e políticas públicas federais, estaduais e municipais.

Programas educacionais são capazes de criar oportunidades em todas as classes sociais abrigando no mercado cidadãos de mundos e realidades diferentes, abraçando a diversidade com igualdade em prol da promoção e do desenvolvimento sustentável. A cidadania deve sobrepor todos os interesses pessoais. Somente agindo de forma leal, individualmente, se alcança o coletivo ideal.

*Artigo escrito por Fabiana Crivano Lopes, professora do ISAE/FGV e integrante do Núcleo de Instituições de Ensino Superior (NIES) do Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial (CPCE). O Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial – CPCE é colaborador voluntário do blog Giro Sustentável.

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