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É cada vez mais comum ouvir a palavra sustentabilidade nas empresas e nos processos produtivos. Mas, o mercado e, principalmente, os profissionais estão prontos para lidar com os desafios que a sustentabilidade propõe? Como eles estão sendo formados para pensarem em desenvolvimento sustentável?

Pensando nisso, o Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial (CPCE), instituição ligada ao Serviço Social da Indústria (Sesi), criou, em 2006, o Núcleo de Instituições de Ensino Superior (NIES) com o objetivo de incluir o diálogo em prol da sustentabilidade nas salas de aula.

Desde então o núcleo se reúne mensalmente com representantes das diferentes Instituições de Ensino Superior (IES) do Paraná para discutir assuntos de interesse comum e implementar ações que sejam relevantes e de expressão da sua reflexão. Desde o início, duas temáticas foram fortes: a ambiental e o engajamento na comunidade como fator importante na transformação social. Em 2009, pensou-se em lançar um movimento em nível de estado sob a liderança das IES, mas com a parceria do mundo empresarial, com o terceiro setor, com o governo e toda sociedade, o Movimento Paraná Educando na Sustentabilidade.

De acordo com o coordenador do núcleo das IES e representante da Fae Centro Universitário, Nilson Pegorini, o objetivo do movimento é ampliar as discussões e práticas sobre o tema nas suas diferentes dimensões. “O Movimento tem também o interesse de inserção da temática da sustentabilidade como eixo transversal nas propostas curriculares, na prática educacional e na forma de gestão das mesmas instituições de ensino”, explica Pegorini. Além disso, o núcleo também proporciona o compartilhamento de competências transformadoras que impulsionem um desenvolvimento sustentável.

O Movimento trabalha também incentivando a adesão das instituições de ensino superior ao Pacto Global e ao PRME – Principles for Responsible Management Education ou Princípios para Educação Executiva Responsável. Dentre as vantagens ou diferenciais de uma instituição signatária ao PRME destaca-se o reconhecimento no mercado, a articulação e diálogo com instituições com os mesmos valores e princípios, e o reconhecimento da comunidade. “Profissionais formados a partir destes valores e princípios estarão mais aptos à inovação e de se alinharem ao mercado global em transformação”, afirma o coordenador.

Entre as ações que podem ser promovidas para sensibilizar os universitários, algumas instituições mantêm e desenvolvem Programas de Sustentabilidade alinhando suas práticas de ensino, pesquisa e extensão aos mesmos princípios, por exemplo. Porém, esse é um processo lento e gradual e que depende também da mudança de cultura. “A mudança vai acontecendo gradualmente e será fruto da implementação de projetos maiores com impactos também maiores e das pequenas mudanças de atitude das pessoas em nível individual, familiar, comunitário e coletivo”, declara Pegorini.

 

Artigo escrito pela comunicação do Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial com entrevista cedida pelo coordenador de núcleo e representante da FAE Centro Universitário no CPCE, Nilson Pegorini.

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