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(Foto: SPVS)
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Flores e plantas da Floresta com Araucária vão deixar ainda mais agradável e verde uma praça do bairro de Bateias, no município de Campo Largo. O local, que já conta com academia ao ar livre, vai receber um jardim nativo, iniciativa do Departamento de Turismo, Secretaria de Meio Ambiente e Secretaria de Obras de Campo Largo, em parceria do Condomínio da Biodiversidade (ConBio), da Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS).

Desde o ano passado, o ConBio realiza na região um trabalho de educação para conservação da natureza, que contou com um curso de jardins nativos para os proprietários de áreas verdes no município. A prefeitura decidiu revitalizar a praça, que antes era apenas um gramado, utilizando o método. A implantação do jardim foi iniciada na última terça-feira (19).

A ornamentação do local, com espécies como o brinco de princesa (Fuchsia regia) e o manacá de cheiro (Brunfelsia uniflora), cumpre muito mais do que uma função estética. A academia ao ar livre fica às margens de um rio que estava sofrendo com o assoreamento; terra e detritos prejudicavam o leito d’água. As causas disso estão ligadas à ausência de mata ciliar, a vegetação que se localiza em torno dos corpos d’água e evita a erosão.

Para solucionar a situação, o projeto inclui a restauração da borda do rio. “A partir do momento em que o rio não tem mais vegetação ao redor, ele fica vulnerável à degradação, por isso é de extrema importância a existência de mata ciliar”, explica Felipe do Vale, biólogo do ConBio.

Outra novidade relacionada à conservação no município é a inclusão de plantas nativas na “Rota Turística de Bateias”, projeto de turismo realizado em Campo Largo. A partir do mês de julho, os 15 quilômetros da rota serão ornamentados com a calliandra (Calliandra brevipes), arbusto nativo do Paraná que produz belas flores rosadas.

A utilização das plantas nativas no espaço urbano foi diminuída em detrimento, em grande parte, da questão cultural. Muitos imigrantes cultivavam espécies exóticas para deixar o ambiente mais parecido com o que estavam acostumados em sua terra natal. Porém, essas espécies acabam tomando o lugar das nativas, que são essenciais para manter a biodiversidade da região a que pertencem. “As espécies nativas trazem com elas a volta da biodiversidade, de insetos e animais que fazem parte daquele ecossistema e que as exóticas haviam feito com que se perdesse”, esclarece Felipe.

*Artigo escrito pela equipe da ONG Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental – SPVS, parceira do Instituto GRPCOM no blog Giro Sustentável.

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