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As atuais agruras da educação brasileira normalmente passam pelo professor. Muitos especialistas, palestrantes e palpiteiros que opinam sobre a qualidade da educação colocam no professor a culpa por essas mazelas. Culpam a sua má formação, acusam o desprezo com que a sociedade acaba os tratando, acusam os professores de estarem mais focados nos seus direitos e menos nos direitos dos alunos. Na verdade, esse é um mal que aflige todos os brasileiros. Afinal, somos todos um pouco médicos, técnicos de futebol e professores. Nos dias atuais ainda mais, pois temos acesso ao Google e suas infinitas informações.

Grande parte das mulheres, quando se tornam mães, leem uma série de livros e conteúdos sobre como educar, o que fazer com as crianças, etc. Ao mandarem seu pimpolho para a escola, esperam do professor uma super pessoa. Esperam alguém que tudo sabe, tudo entende, que não pode errar.

Em geral, o que não percebemos é que o professor é realmente um ser especial, um tipo de pessoa que se realiza no sucesso do outro. É uma pessoa que acredita que sua missão é mudar o mundo através da educação. Mas precisamos lembrar também que o professor é um ser humano normal, com medos, sonhos, dificuldades. Por isso, é um profissional que precisa ser reconhecido diariamente.

Por um lado, somos saudosistas como sociedade, principalmente em relação aos professores, pois acreditamos no estudante ideal, aquele comportado, interessado, que busca o conhecimento, mas nos esquecemos que esses estudantes são raros. Por outro lado, precisamos aceitar que a sociedade mudou. Os professores já não têm aquela autoridade de antigamente, pois quem dava autoridade ao professor era o pai.

Então, o que podemos fazer diante destas circunstâncias? Primeiro, como sociedade, trabalhar diariamente para entender que os professores são determinantes para ajudar a dar as condições para educar as crianças. Segundo, trazer os professores para o mesmo lado, conhecendo o professor do filho, entendendo suas dificuldades e, fundamentalmente, respeitando seu profissionalismo e dedicação.

Como professor, eles precisam encontrar sentido para sua vida. E o sentido está em pensar primeiro nos alunos e somente ao final, e se sobrar tempo, pensar nas coisas pessoais.

*Artigo escrito por Ademar Batista Pereira. Empresário e educador, é diretor da FENEP (Federação Nacional das Escolas Particulares), instituição associada ao Sindicato das Escolas Particulares do Paraná (Sinepe/PR). O SINEPE é colaborador voluntário do Instituto GRPCOM no blog Giro Sustentável.  

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