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Dia 28 de agosto é o dia daquele que não mede esforços para transformar uma realidade local. O voluntário é alguém que quer fazer a sua contribuição para um mundo melhor e muitas vezes é ele, ao lado de outras pessoas também voluntárias, que mantém instituições sociais ou projetos pontuais em pé. Se pararmos para olhar de maneira mais ampla, o Brasil é um país que se move por diversos setores da economia, agricultura e serviços. Mas, seria o mundo mais humano se não existisse o trabalho voluntário? É por meio do voluntariado que ocorre a verdadeira troca de experiência, do olhar mais fraterno, da pausa e da ajuda ao próximo.

Em dias atuais onde o tempo é cada vez mais escasso, quem faz e mantém uma rotina voluntária deve ser reconhecido para valorizar e também inspirar novas pessoas a esta prática tão bonita. Por isso, dizer obrigado e agradecer pela doação de tempo e talento destas pessoas é mais do que essencial neste mês em que se comemora o Dia Nacional do Voluntário. Aquele que coordena voluntários em uma instituição ou a pessoa que organiza um projeto social sabe, ou pelo menos deve ter em mente, o perfil destes seus voluntários para planejar e dividir as tarefas de acordo com a disponibilidade de cada um.

Olhando para os diferentes tipos de voluntariado, do assistencialista até o presencial ou online, nos perguntamos: quem é de fato o voluntário no Brasil? São homens ou mulheres? Onde eles vivem? Em 2011, considerando o 10º aniversário do Ano Internacional do Voluntário, comemorado em 2001 pelo programa de Voluntários das Nações Unidas (VNU), é que saiu a última pesquisa sobre o trabalho voluntário no país. Sim! Já faz quatro anos do último levantamento de dados oficial sobre voluntariado no Brasil, mas por ela já conseguimos analisar os números e conclusões apresentadas.

Segundo o estudo chamado “2001 + 10”, 25% da população brasileira faz ou fez trabalho voluntário no país. Se rapidamente dividirmos o Brasil em quatro partes, consideramos que uma a cada quatro pessoas faz ou fez ações sociais para mudar a sua realidade local. É um número bastante representativo e significativo!

As mulheres ainda são a maioria, mas a proximidade dos dados (53% são mulheres e 47% homens) demonstra que os homens estão equilibrados e preocupados na realização de ações voluntárias por todo país. E quem pensa que ser voluntário é tarefa para a classe A, está enganado: a classe C é a que tem mais parcela nesta atividade, representando quase a metade com 43%. A média de idade destes voluntários está em 39,1%, mas jovens a partir dos 16 anos já tem contribuição no mundo social.

Ainda há muito o que fazer pelo voluntariado no Brasil, mas já conseguimos evoluir consideravelmente com a Lei nº 9.608 de 18 de fevereiro de 1998 que regulamenta o serviço voluntário no país, com a formalização de muitas organizações não governamentais e o aumento da procura em Curitiba pela palestra informativa do Centro de Ação Voluntária de Curitiba, realizada toda segunda-feira em locais e horários alternados. Agora, para evoluirmos como seres humanos, precisamos olhar mais para o próximo e ofertar um coração solidário e alguns dos nossos talentos, grande parte, esquecidos.

*Aline Vonsovicz é jornalista voluntária do CAV – Centro de Ação Voluntária de Curitiba, instituição parceira do Instituto GRPCOM.

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