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Por muitas vezes, escutamos nos discursos de CEO’s e diretores de grandes companhias afirmações como “nosso maior ativo são os nossos colaboradores”, ou “pessoas em primeiro lugar”. Com certeza, as pessoas são um dos ativos mais importantes de qualquer empresa. Mesmo que o nível de importância varie de acordo com o segmento ou modelo de negócios, podemos afirmar que sim, as pessoas são importantes dentro das empresas.

Porém, talvez você seja um pouco mais cético e, ao terminar e ler o parágrafo anterior, você se pergunte: por quê? Podemos elencar aqui alguns dos valores desse ativo, tais como conhecimento, execução, análise crítica, liderança, capacidade de melhorar e evoluir o negócio e diversas outras. Mesmo que você olhe aquele produto ou serviço consolidado e pense que as pessoas não importam tanto para o negócio atual, serão elas que terão que criticar, melhorar e inovar para liderar um novo produto quando o mercado não corresponder mais por aquela antiga e ultrapassada inovação, que um dia já foi útil.

Assim, nós perguntamos a você: o que a sua empresa faz com um ativo tão valioso? Então, neste momento passa pela sua mente aquela pesquisa de clima realizada uma vez ao ano, todas as ações motivacionais que a empresa faz, festas de fim de ano, a elevada média salarial que sua empresa paga e até a vasta política de treinamentos e capacitações. Com certeza esses são apenas alguns dos itens da sua lista.

Mas, por acaso, você já pensou em compartilhar esse ativo? E muito provavelmente sua resposta é não!

Qual a razão que me levaria a compartilhar um dos meus mais preciosos ativos? A razão é que por meio do compartilhamento desse ativo você pode agregar mais valor a ele e a outras partes interessadas. Em outras palavras, ao mesmo tempo que você aumenta as habilidades do seu colaborador, sua competência técnica e emocional, você pode agregar valor à sociedade, à comunidade, à stakeholders estratégicos que estão logo ao seu lado. As tendências não trazem ações sociais restritas a uma área da empresa, mas sim, a criação de valor social como parte da estratégia de desenvolvimento da cultura, clima e competências da equipe.

Pode ser que agora você pense que tudo isso faz sentido, mas talvez um pouco sugestionado por vir de uma organização social. Pode até parecer uma postura um pouco soft para quem vive num ambiente hostil e competitivo, mas é importante ressaltar o que uma das maiores autoridades em competitividade trouxe: “O que está acontecendo neste momento é a redefinição das fronteiras do capitalismo. A criação de valor compartilhado é a próxima etapa de evolução e sofisticação do modelo capitalista”. – Professor Michael E. Porter, Harvard Business School.

Neste ambiente onde a competitividade é a melhor maneira de maximizar seus ativos, que tal pensar em compartilhá-los de maneira estratégica e assim criar um valor maior do que você poderia pensar em criar sozinho? Que tal fazermos isso juntos?

*Artigo escrito por Alexandre Schmidt de Amorim, graduado em Administração pela UFPR e participante de cursos de Harvard, Stanford e Insead com bolsas de estudo. Atua com empreendedorismo social há 6 anos, sendo um dos fundadores da ASID Brasil (Ação Social para Igualdade das Diferenças), OSC que trabalha para aprimorar a gestão das instituições gratuitas de atendimento e ensino a pessoas com deficiência, resultando na abertura de vagas e melhoria da qualidade de atendimento. A ASID colabora voluntariamente com o Instituto GRPCOM no blog Giro Sustentável.

**Quer saber mais sobre cidadania, educação, cultura, responsabilidade social, sustentabilidade e terceiro setor? Acesse nosso site! Acompanhe o Instituto GRPCOM também no Facebook: InstitutoGrpcom, Twitter: @InstitutoGRPCOM e Instagram: instagram.com/institutogrpcom

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