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Reconhecendo uma pessoa fantástica
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Você já parou para pensar qual é o mundo que você vive e que vai deixar para os filhos dos nossos filhos? Costumo dizer que graças a Deus e a democracia, somos cidadãos livres com a liberdade de escolha de nossas ações, desejos e vontades. Escolhemos a maneira que queremos viver, seja qual for o seu status social, espiritual ou econômico. Esteja confortável você ou não na vida financeira (esta é infelizmente a maior desculpa para nossos problemas e ações), escolhemos despertar de mau-humor, odiar a segunda-feira, não cumprimentar ninguém no caminho casa-trabalho-escola e fazer da vida um inferno astral contínuo e sem fim.

Cada movimento do nosso corpo, cérebro ou passo dado, são atitudes espontâneas ou programadas que resultam em ações diárias e de impacto para comigo mesmo e para com o meu próximo. Se eu acordo de mau humor (e temos esse direito porque somos seres humanos), as consequências não caem somente sobre minha família mas ao porteiro do meu prédio, ao motorista do ônibus, ao atendente da padaria, aos meus colegas, ao meu chefe e a todas as pessoas com quem cruzo diariamente. Mas o que isso tem a ver?

Quando temos consciência de nossas ações diárias, além de melhorar o mundo em que se vive, isso te torna um cidadão de valor, com méritos próprios e reconhecidos pela sociedade ao seu redor e até mesmo com quem não temos contato. Para reconhecer uma pessoa fantástica (famosa ou não) mesmo sem conhecê-la pessoalmente só é preciso olhar suas ações em sociedade, seus frutos plantados e colhidos para a comunidade em que vive, seus amigos, conhecidos ou desconhecidos. Seus rastros são peças fundamentais no jogo da vida, nos desafios e movimentos diários de uma sociedade.

Quando se institucionaliza uma ação dentro de uma comunidade fica muito mais fácil reconhecer e valorizar essas pessoas. Com o trabalho voluntário é exatamente assim. Seja você uma ONG ou um voluntário atuando, quando se toma consciência de cada passo dado e cada movimento voluntário, o resultado é mais satisfatório, mais proveitoso e maravilhoso. Quando fazemos simplesmente por fazer, por estar ali, não extraímos nada e muito menos aprendemos com nossas atitudes. Mas quando desejamos fazer diferente e participar de maneira plena e espontânea, tudo vai bem dentro e fora do seu círculo de atuação, em família, no trabalho e na escola, porque – como mencionei acima – você passa a ser um cidadão de destaque, com o título de pessoa idônea, de valores e atitudes de reconhecimento.  Isso faz com que as pessoas te admirem, passem a te valorizar como cidadão e como ser humano. Os resultados colhidos dessas ações não são palpáveis e não te trazem benefícios em gráficos ou planilhas, mas te posicionam como alguém que de alguma maneira identificou o problema e fez a sua parte.

Por isso te convido particularmente para que faça esta experiência: e se desejar ir mais fundo, o CAV – Centro de Ação de Curitiba pode te impulsionar a ser um voluntário consciente de suas ações em sociedade. Assista uma de nossas palestras informativas sobre trabalho voluntário e transforme o mundo em que vive. (Dias e horários publicados em www.acaovoluntaria.org.br)

 

*Artigo escrito por Aline Vonsovicz, jornalista voluntária do CAV – Centro de Ação Voluntária de Curitiba, instituição parceira do Instituto GRPCOM.

**Quer saber mais sobre cidadania, educação, cultura, responsabilidade social, sustentabilidade e terceiro setor? Acesse nosso site! Acompanhe o Instituto GRPCOM também no Facebook: InstitutoGrpcom, Twitter: @InstitutoGRPCOM e Instagram: instagram.com/institutogrpcom

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