Investigada pela Operação Lava-Jato, a construtora OAS incluiu no pedido de recuperação judicial os dois estádios da Copa em que tem participal: a Fonte Nova (100%) e a Arena das Dunas (50% – a outra metade é da Odebrecht). O terceiro estádio da OAS, a Arena do Grêmio, não foi incluído no pacote para saldar uma dívida de R$ 8 bilhões da construtora. O clube gaúcho negocia a compra do estádio por R$ 396 milhões.
Braço criado pela construtora para gestão de estádios, a OAS Arenas flertou com os dois principais estádios do futebol paranaense. A empresa chegou a apresentar um projeto para reforma da Arena da Baixada para a Copa. A ideia foi apresentada ao Conselho Deliberativo pelos então presidente e vice do clube, Marcos Malucelli e Enio Fornéa, respectivamente, mas acabou preterida em prol do modelo de negócio formatado por Mario Celso Petraglia.
Com o Coritiba, a OAS chegou a apresentar projeto ao presidente Vilson Ribeiro de Andrade. O dirigente alviverde, porém, descartou o negócio, por considerar que as condições oferecidas pela empresa não eram benéficas ao clube. O formato era similar ao assinado com o Grêmio, que deu a OAS o controle das receitas do estádio por 30 anos. O próprio Grêmio fez ajustes no contrato, antes de começar a tratar do processo de compra.
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