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Keirrison na partida contra o Londrina, pelo Paranaense: passe decisivo para o gol de Negueba. (Brunno Covello/ Gazeta do Povo)
Keirrison na partida contra o Londrina, pelo Paranaense: passe decisivo para o gol de Negueba. (Brunno Covello/ Gazeta do Povo)| Foto:
Wellington Paulista com a filha no treino do Coritiba. (Jonathan Campos/ Gazeta do Povo)

Wellington Paulista com a filha no treino do Coritiba. (Jonathan Campos/ Gazeta do Povo)

O “se” do título é quase uma formalidade. O Fluminense quer Wellington Paulista. O jogador – tudo indica – também quer. E o Coritiba já sinalizou que não pagará os R$ 3 milhões necessários para ficar com ele.

 

Assim, o mais adequado passa a ser desenhar o cenário do ataque do Coritiba sem Wellington Paulista. E neste quadro, quem se dará melhor são Rafhael Lucas e Keirrison. Obviamente não olhando apenas para o time titular. Kléber Gladiador será o dono do ataque coxa-branca. A questão passa a ser quem estará ao lado dele – e quem fica na fila para substituí-lo.

 

O nome mais forte para ser o companheiro frequente de Kléber é Marcos Aurélio. Tecnicamente, são os dois melhores atacantes do elenco. Têm experiência em um momento delicado, se luta para sair da zona de rebaixamento.

 

Rafhael Lucas comemora o gol na vitória sobre o Cruzeiro. (Jonathan Campos/ Gazeta do Povo)

Rafhael Lucas comemora o gol na vitória sobre o Cruzeiro. (Jonathan Campos/ Gazeta do Povo)

Mas contar com Kléber e Marcos Aurélio em todos os jogos é impossível, principalmente pela questão física. Some a isso a propensão de Kléber a levar cartões (mais ainda em um cenário de intolerância da arbitragem) e teremos um ataque titular do Coritiba que poucas vezes estará junto em campo. Ney Franco já havia notado isso e demonstrava a ideia de estabelecer uma rotação da qual Wellington Paulista fazia parte. Sem ele, Rafhael Lucas passa a assumir esse papel de reserva mais titular do ataque alviverde.

 

Se Kléber não estiver, Rafhael pode ser o homem de área. Entrou com essa função contra o Cruzeiro e decidiu o jogo. Se o ausente for Marcos Aurélio, pode formar uma dupla com Kléber. Os dois têm capacidade de jogar dentro e fora da área.

 

Fora esse trio, todos são reservas. E se Wellington Paulista não está, todo mundo dá um passo adiante na fila. Especialmente porque o Coritiba não irá atrás de outro jogador para o ataque por dois motivos: 1) O mesmo dinheiro que falta para comprar Wellington Paulista falta para trazer outro jogador; 2) O clube considera ter quantidade e variedade suficiente para seguir adiante com o que tem (este blogueiro duvida bastante da qualidade, mas é o que tem pra hoje). E o que o Coritiba tem fora Rafhael Lucas, Kléber e Marcos Aurélio?

 

Tem dois jogadores de velocidade, Paulinho e Negueba. Tem um jogador que pode atuar tanto fora como dentro da área, caso de Giva. E tem um jogador que era carta fora do baralho, mas inevitavelmente voltará a ter chance: Keirrison.

 

Pouco antes de decidir pela saída de Marquinhos Santos, o Coritiba autorizou Keirrison a procurar outro clube. Isso é fato. Não é “boato” ou “notícia maldosa”, como Keirrison chegou a escrever em sua conta no Facebook. Seu empresário, Naor Malaquias, foi procurado por outros clubes. Náutico e Ceará foram dois times que manifestaram interessa. Naor descartou por achar que Keirrison é jogador de Série A. Não é mais.

 

Desde que voltou da Europa, Keirrison patina na hora de dar a arrancada para, pelo menos, ser um jogador com quem seus times possam contar sempre. Sua história no Coritiba este ano é emblemática. Começou a temporada como dono da camisa 9 e chegou à metade dela com o clube torcendo para alguém levá-lo. Entre um momento e outro, os problemas musculares de sempre, que agora ele garante estarem resolvidos.

 

Faltava o espaço para ele ter uma nova chance. Com a saída de Wellington Paulista e a decisão (se confirmada na prática) de o Coritiba não trazer ninguém, essa chance torna-se mais real. Keirrison precisará, na prática, se dar tão bem com a partida de Wellington Paulista como a teoria indica.

Keirrison na partida contra o Londrina, pelo Paranaense: passe decisivo para o gol de Negueba. (Brunno Covello/ Gazeta do Povo)

Keirrison na partida contra o Londrina, pelo Paranaense: passe decisivo para o gol de Negueba. (Brunno Covello/ Gazeta do Povo)

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