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Walter contra o Atlético-MG: expulsão marcada pela intolerância. (Henry Milléo/ Gazeta do Povo)
Walter contra o Atlético-MG: expulsão marcada pela intolerância. (Henry Milléo/ Gazeta do Povo)| Foto:
Walter contra o Atlético-MG: expulsão marcada pela intolerância. (Henry Milléo/ Gazeta do Povo)

Walter contra o Atlético-MG: expulsão marcada pela intolerância. (Henry Milléo/ Gazeta do Povo)

O jogo entre Atlético e São Paulo, nesta quarta-feira (1º), marcará o reencontro do atacante rubro-negro Walter com o árbitro Rodolpho Toski Marques. Foi Marques quem provocou a expulsão do atacante na partida do Furacão contra o Atlético Mineiro, dia 24 de maio, na Arena da Baixada.

 

Toski era o quarto árbitro (mesma função que exercerá diante do São Paulo) e avisou o juiz Thiago Duarte Peixoto que havia sido ofendido por Walter. Peixoto mostrou cartão vermelho direito para o atacante e relatou na súmula as ofensas que motivaram sua decisão. “Você não viu a falta. Está fazendo o que aí? Não serve para nada. Vai tomar no seu cu”, disse o atleticano, segundo o árbitro.

 

A expulsão de Walter acabou se tornando um exemplo de como os árbitros levaram ao pé da letra a recomendação de não tolerar qualquer reclamação dos jogadores. O cartão vermelho a Walter foi notícia no Jornal Nacional e fez o atacante receber solidariedade, por exemplo, de Rogério Ceni, adversário desta quarta-feira. O goleiro são-paulino citou a expulsão do camisa 18 do Furacão ao criticar a atuação de Thiago Duarte Peixoto no clássico entre São Paulo e Santos.

 

Walter foi julgado no STJD pela expulsão, mas recebeu apenas uma advertência. Ainda haverá julgamento no Pleno.

 

O jogo entre Atlético e São Paulo será apitado por Elmo Alves Resende Cunha. O árbitro goiano apitará pela terceira vez no Brasileiro-2015. A sua última partida, Figueirense 2 x 1 Cruzeiro, pela quarta rodada, teve uma expulsão muito semelhante à de Walter, também provocada pelo quarto árbitro.

 

O volante Willians, do Cruzeiro, recebeu segundo cartão amarelo no banco de reservas por, nas palavras de Cunha, “ter reclamado com o quarto árbitro com as seguintes palavras: ‘Vocês não dão cartão pra eles, só tem para o Cruzeiro’.” Ele também expulsou o técnico Argel Fucks, do Figueirense, que nem precisou abrir a boca para ser mandado pra rua. “O mesmo bateu com suas mãos na cobertura do banco de reservas, essa em tom de protesto contra a equipe de arbitragem. Informo ainda que o mesmo já havia sido advertido pela arbitragem por sua conduta.”

 

O outro jogo apitado por Cunha foi Chapecoense 2 x 1 Coritiba, na primeira rodada. Em duas partidas, o árbitro goiano exibiu 12 cartões amarelos. Três por reclamação.

 

 

 

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