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Base tentou tirar Dr. Wolmir (PSC) da presidência da Comissão de Legislação, mas não conseguiu por atraso de três minutos no protocolo do pedido (Foto: Chico Camargo / CMC)
Base tentou tirar Dr. Wolmir (PSC) da presidência da Comissão de Legislação, mas não conseguiu por atraso de três minutos no protocolo do pedido (Foto: Chico Camargo / CMC)| Foto:

Um atraso de três minutos no protocolo de um documento na Câmara de Curitiba frustrou a tentativa da base de apoio de Rafael Greca (PMN) de tirar o vereador Dr. Wolmir (PSC) da presidência da Comissão de Legislação, Justiça e Redação. Wolmir, que há pouco tempo era tido como aliado da prefeitura, parece ter passado para o outro lado ao ter votado no vereador Professor Euler (PSD) para a presidência da Comissão de Educação.

A tentativa de retaliação a Wolmir veio por meio de um documento subscrito pelo vereador Paulo Rink (PR), que é o líder do maior bloco parlamentar da Casa, do qual o PSC de Wolmir fazia parte. No requerimento protocolado às 11h34 de terça-feira (13), Rink informava que Wolmir sairia da Comissão de Legislação para dar lugar a Maria Manfron (PP).

Entretanto, três minutos antes, às 11h31 diversos vereadores haviam protocolado outro requerimento informando a saída do PSC do bloco comandado por Rink.

Resumindo, quando Rink pediu a substituição de Wolmir na Comissão ele já não exercia liderança sobre o PSC. Nessa situação, Wolmir continua na presidência do colegiado.

O líder do prefeito na Câmara, Pier Petruzziello (PTB), confirmou que pediu a Paulo Rink que tirasse Wolmir da Comissão de Legislação.

“Ele não cumpriu o acordo de votar na vereadora Julieta Reis (DEM) para a presidência da Comissão de Educação. Eu, como líder do governo, não aceito que acordos não sejam cumpridos”, afirmou Petruzziello.

O imbróglio é o episódio mais recente no conturbado processo de eleição das comissões da Casa. Parlamentares de oposição se queixam das articulações feitas pela base para deixá-los de fora de cargos relevantes nas comissões parlamentares. Petruzziello rebate as críticas.

“A base não é impiedosa. Temos feito acordos dentro da proporcionalidade. Não temos culpa de que a oposição esteja batendo cabeça nesse sentido de não observar o Regimento Interno. Se há o Regimento, ele deve ser cumprido”, afirma.

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