Durante a discussão do projeto de ajuste fiscal do prefeito Rafael Greca (PMN), em 2017, um dos temas mais atacados pelos servidores municipais e vereadores de oposição foi a reforma feita no sistema de previdência do funcionalismo. Entre outras coisas, a prefeitura aumentou a alíquota da contribuição, deixou de pagar a contrapartida patronal sobre os inativos e, por conta disso, retirou R$ 600 milhões que já haviam sido pagos ao Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Curitiba (IPMC).
As medidas tomadas no ano passado já estão tendo consequências, mas, segundo o presidente do IPMC, José Luiz Costa Taborda Rauen, não serão suficientes para garantir a saúde financeira do fundo.
LEIA MAIS: Déficit zerado e menos investimentos: a previdência de Curitiba após a reforma
O que está sob análise da prefeitura agora é a segregação de massas. Rauen não dá maiores informações sobre o plano, mas revela que o IPMC já encomendou cálculos para avaliar diversos cenários. Segundo ele, o IPMC estuda a adoção da medida como forma de garantir a solvência do fundo, não como uma maneira de gerar caixa de curto prazo para o Executivo.
De modo geral, a segregação de massas é a separação dos beneficiários em dois grupos.
Uma massa de servidores é suportada por um fundo financeiro, financiado pela fórmula de repartição simples. Nesses casos, os ativos bancam a folha dos inativos e, caso haja falta de recursos, a cobertura é responsabilidade do tesouro municipal.
Já os beneficiários ligados ao fundo previdenciário contribuem sob a lógica da capitalização. Nesse caso, a ideia é que cada servidor tenha sua própria “conta” previdenciária. Ou seja, os recursos serão investidos, ao longo dos anos de contribuição, e após atingido o tempo de trabalho, esse dinheiro terá rendido o suficiente para financiar a aposentadoria.
Acompanhe o blog no Twitter.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Reintegrado após afastamento, juiz da Lava Jato é alvo de nova denúncia no CNJ
Decisão de Moraes derrubou contas de deputado por banner de palestra com ministros do STF
Petrobras retoma fábrica de fertilizantes no Paraná
Alep aprova acordos para membros do MP que cometerem infrações de “menor gravidade”
Deixe sua opinião