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Foto: Divulgação/Brave
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O baiano Luan Miau Santiago não se espantou com repentina troca de adversário a dois dias do Brave 8, neste sábado (10), no Ginásio do Tarumã, em Curitiba.

Eleito o melhor lutador do Brasil em 2016, no Prêmio Osvaldo Paquetá, Miau enfrentaria Eric Parrudo, atual campeão do Jungle Fight, em um duelo de pesos-leve (até 70 kg).

O rival, no entanto, foi retirado do evento nesta quinta-feira (10) por motivos não revelados pela organização.

“Pra mim correu, né? Ia tomar uma sova. Já tive muito migué, muita desculpinha pela frente. Eu sou profissional. Ele deveria de ficado e lutado. Jungle lixo, fazer uma parada ridícula dessas. Lamentável”, disparou Luan Miau, que agora vai enfrentar o curitibano Igor Soares, da CT Noguchi.

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“Já houve um boato de enfrentá-lo uma certa vez, mas minha estratégia nunca vai mudar. Na verdade, são eles que precisam de estratégia contra mim. Não tenho um estilo ortodoxo, nunca vão saber o que vou fazer. Ele vai ser mais um que será nocauteado”, promete o atleta de 22 anos e nove vitórias por nocaute na carreira.

Nascido em Salvador, Luan é radicado em Curitiba desde junho de 2014. Ele escolheu a cidade para fazer da luta sua profissão. Antes de desembarcar na academia CM System, o baiano tinha duas vitórias e uma derrota no cartel.

Hoje, com 11 triunfos e apenas dois reveses, ele garante que não se deixa mais levar pelo status de melhor do país. O peso ficou no passado.

“Antes eu carregava a responsabilidade de ser o melhor. Agora não. É consequência do meu trabalho. O Cristiano Marcello [treinador] me ensinou isso. Sou o melhor do Brasil e daqui a pouco vou mostrar que sou o melhor do mundo. Quem acha que pode entrar na porrada comigo vai perceber que não é nada agradável”, afirma.

Mais do que autoconfiança, Luan explica que incorporou um quê de marrentice ao seu estilo dentro do ringue, totalmente diferente do jeito brincalhão que ele garante ter fora do ambiente da luta.

O objetivo, além de chamar atenção para seu trabalho, também é mental.

“Não é que goste de parecer marrento, mas quero me impor. Mostrar que sou o leão, o rei da selva”, explica o peso-leve que certa vez colocou a foto de um gatinho em seu perfil nas redes sociais. Foi aí que ganhou o apelido.

“O Zulu [treinador de wrestling] viu e ficou me atormentando. A galera toda da academia. E a partir dali eu incorporei o apelido. Pelo menos é único, né?”, brinca.

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