Máquina de nocautes, o curitibano Augusto Sakai quer manter sua fama, além de um cartel invicto, nesta sexta-feira (26), nos Estados Unidos.
Peso-pesado (até 120 kg) do Bellator – principal torneio de MMA do mundo depois do UFC –, o lutador de 24 anos derrubou seis dos sete adversários que enfrentou em quase quatro anos de carreira.
Desta vez, o rival é o americano Daniel Gallemore, 30, que se apresenta em casa no Kansas.“Cada luta é diferente, uma estratégia distinta. Então vou buscar colocar em prática o meu ponto forte e vamos em busca de mais uma vitória”, diz Sakai, que tem 1,91m de altura, pesa até 130 kg fora de competição e diz não se incomodar com o rótulo de gordinho. “Ter o abdômen trincado não quer dizer nada”, lembra o atleta das academias Gile Ribeiro e Noguchi.
A mão pesada do lutador, porém, não é a única arma para o nocaute. Seus treinos de muay thai são conduzidos por Fábio Noguchi, responsável por graduar Anderson Silva na arte originada na Tailândia. Assim, seu repertório tem muitas cotoveladas e, principalmente, joelhadas no clinch.
Três triunfos vieram exatamente assim. “Mas isso daqui é MMA e estou preparado para qualquer coisa”, ressalta o paranaense, que repete um ritual após cada vitória. Torcedor do Paraná e integrante da organizada Fúria Independente, Sakai leva a camisa do clube para o ringue.
Relação que hoje supera a paixão. A Fúria está entre os 11 patrocinadores dele. “Está difícil conseguir apoio, ainda mais com essa crise econômica. Mas a torcida segue me patrocinando junto com os outros. Não é só bagunça como dizem por aí. Também estão incentivando o esporte. Me sinto honrado por representá-los”, afirma o lutador.
O Bellator 139 terá transmissão ao vivo pelo Fox Sports a partir de 22 horas.
-
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
-
Relatório americano divulga censura e escancara caso do Brasil ao mundo
-
Mais de 400 atingidos: entenda a dimensão do relatório com as decisões sigilosas de Moraes
-
Lula afaga o MST e agro reage no Congresso; ouça o podcast
Deixe sua opinião