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A maior estrela do UFC está no Brasil. Anderson Silva, Jon Jones, Conor McGregor?

Que nada… A americana Ronda Rousey, de 28 anos, que luta neste sábado (1º), no Rio de Janeiro, leva o título de longe. “Ela é a maior estrela que já tivemos”, garante o presidente do campeonato, Dana White.

A convicção do chefe do UFC é explicada dentro e fora do ringue.

Invicta em 11 lutas, a lutadora é totalmente dominante na categoria galo feminino (até 61 kg) e única campeã da breve história da divisão, criada em 2013. Suas últimas três defesas de cinturão, por exemplo, duraram juntas 1min36s. Foram um nocaute técnico (sobre Sara McMann), um nocaute (Alexis Davis) e uma finalização (Cat Zingano), esta última em embaraçosos 14s.

A próxima adversária é a brasileira Bethe Correia, que venceu nove vezes em nove lutas na carreira, mas está longe do nível técnico de Rousey. Muito longe.

Medalha de bronze no judô na Olimpíada de Pequim, em 2008, Ronda tem como especialidade a chave de braço. Nove vitórias da loira aconteceram dessa maneira. Contudo, ela tem melhorado na luta em pé. Uma das inspirações é Mike Tyson, que até foi vê-la treinar na preparação para o duelo de sábado.

Ronda chegou ao status de estrela, porém, muito por causa de suas aparições fora do octógono. Atriz com três filmes de ação no currículo (veja o perfil dela no IMDB), ela é muito conhecida nos Estados Unidos, inclusive por quem não gosta de MMA.

“Nenhum cara que tivemos despontou no cinema ou fez tanto dinheiro com patrocínios, filmes ou lutas como a Ronda Rousey fez”, atesta Dana White.

Em 2012, antes mesmo de quebrar a barreira do preconceito e ser a primeira mulher contratada pelo UFC, já estava em alta. Posou como veio ao mundo para a edição especial da revista da ESPN americana.

No ano seguinte, Ronda estrelou o reality show The Ultimate Fighter – o primeiro e único até hoje com mulheres como técnicas – ao lado de sua principal rival, Miesha Tate. De certa forma, por ser explosiva, acabou como a vilã do programa.

Nada que abalasse seu crédito com o público, pelo contrário.

Sua base de fãs é enorme. No Twitter, ela tem mais de 1 milhão de seguidores. Bem mais do que a maioria dos atletas do UFC, por exemplo. O recém-coroado campeão dos pesados Fabrício Werdum soma 234 mil, para se ter uma ideia.

No treino aberto de quarta (29), no Rio, a americana teve apoio do público brasileiro. Chegou a pular a divisória de segurança para tirar selfies com os fãs. Arrisco a dizer que terá mais admiradores/torcedores do que Bethe no dia da luta, com quem criou inimizade após um comentário sobre seu pai.

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Bethe provocou dizendo para Ronda não se matar após perder o cinturão. O problema é que o pai dela se suicidou. A potiguar, no entanto, garante que não sabia e que agora a rival quer ser fazer de coitadinha.

As desculpas não foram aceitas. “Trouxe a minha família toda para cá. Parte disso é porque eu quero que todos eles vejam pessoalmente quando eu der uma surra na Bethe depois que ela os desrespeitou”, afirma a americana.

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O visual da americana ajuda no sucesso, é óbvio. Mas o carisma da lutadora e sua dedicação para estar no topo é o que fazem dela a maior estrela do UFC.

Recomendo não perder o horário da luta no sábado. Pode durar pouco.

“Vou bater a Bethe, depois vou tirar algumas semanas para descansar. Então vou bater a Miesha, e acho que vou à Tailândia para filmar. Depois, volto para bater a próxima garota. Esse é basicamente o plano”, planeja Ronda.

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