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Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Daniel Castellano/Gazeta do Povo| Foto:
Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Restam poucos dias para a abertura da Olimpíada do Rio de Janeiro. Não tenho dúvidas que os brasileiros vão se engajar no apoio aos nossos atletas quando as competições iniciarem – nada mais natural e justo. Antes, como bom sommelier de torcida, sugiro cinco medidas:

1

A mais importante de todas. Chega de “eeeu, soou brasileeeiro, com muito orguuulho, com muito amor”. A música é arrastada, a letra ingênua e após a Copa do Mundo o canto soa quase como uma marcha fúnebre. Melhor ficar no “Brasil, Brasil, Brasil”.

2

Outra coisa que aprendemos com a Copa: emendar o hino do Brasil e cantar até o final dá um azar desgraçado. Na Olimpíada é diferente, o hino só rola na cerimônia de entrega de medalhas. Mesmo assim, por superstição, melhor nos contentarmos com o trecho.

3

É diferente o perfil do torcedor nos Jogos. Não tem aqueles tiozões barrigudos e bigodudos fantasiados que tanto vimos na Copa. É um público, digamos, mais “família”. Portanto, proferir palavrões, xingar juízes e vaiar adversários pega mal.

4

É bom se informar um pouco. Todo mundo acreditar que é técnico de futebol dá para aceitar, considerando a tradição do Brasil no esporte. Mas ninguém aguenta ficar ouvindo palpite furado sobre todas as modalidades.

5

Não caia na onda de que determinado atleta brasileiro perdeu porque “amarelou”. A imensa maioria sofre e só ganha apoio, oportunista, às vésperas da Olimpíada. Amarelão tradicional nos Jogos só a seleção de futebol masculino.

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