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Diretoria, técnico e torcida do Flamengo estão detonando a arbitragem de Héber Roberto Lopes, na derrota por 4 a 0 para o Corinthians. A reclamação atinge um lance em especial: a falta do corintiano Fágner sobre o flamenguista Éderson, ainda no primeiro tempo.

Já dá para inscrever o lance na corrida ao “Oscar” dos erros de arbitragem deste Brasileiro – taí uma ideia, premiar a “melhor” barbeiragem todo final da temporada. Fágner aplica uma tesoura, com extrema violência, em Éderson, ação que poderia ter destruído joelho e tornozelo do rubro-negro. Veja aqui, é grotesco. 

Um juiz fraco daria amarelo. Um árbitro razoável expulsaria o alvinegro. Héber apontou apenas a infração. E, a partir daí, verificamos aquilo que, na falta de uma expressão melhor, chamo de “efeito borboleta” dos apitadores. Às vezes, um simples vacilo provoca um rastro de destruição. Como ocorreu neste caso.

Ao reclamar do lance, com justiça, o técnico Zé Ricardo foi expulso por Héber – ou seja, o Flamengo ficou um tempo inteiro sem seu comandante. Mais tarde, Rodrigo Caetano, diretor do Fla, protestou com o juiz e foi parar na súmula do jogo, o que pode render punição. E numa partida em que poderia ter atuado com um a mais por 45 minutos, caso Héber fizesse somente o óbvio, o Rubro-Negro acabou goleado.

É uma influência descomunal no destino de um confronto. Inaceitável.

E no caso de Héber, há também um agravante. O apitador de Londrina parece ter orgulho das bobagens que apronta no gramado (e são muitas). É extremamente vaidoso e várias vezes erra com uma “convicção” tremenda. É daqueles que tem prazer em interferir no andamento dos duelos, quase sempre com expulsões precipitadas – curiosamente, arregou para mandar Fágner para o chuveiro.

Comportamento que Chile e Argentina puderam verificar. Árbitro da final da Copa América, Héber expulsou dois atletas já na fase inicial. E, direta ou indiretamente, transformou a decisão numa partida chata e covarde, 0 a 0 por 120 minutos com os dois times mais preocupados em defender. Protagonizou ainda lance ridículo, quando trombou com Messi e se agarrou ao craque, que estava de costas, para levantar.

Como gosta de aparecer. Pena que na condição de vilão.

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