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Atlético procura prefeitura para 'salvar' Arena de dívidas da Copa. Foto: Arquivo Gazeta do Povo
Atlético procura prefeitura para 'salvar' Arena de dívidas da Copa. Foto: Arquivo Gazeta do Povo| Foto:

O Atlético procurou a prefeitura de Curitiba para tratar da Arena e as pendências financeiras da Copa do Mundo de 2014. Representantes do clube terão nos próximos dias uma reunião com Luiz Fernando de Souza Jamur, secretário de governo da gestão de Rafael Greca.

Furacão e o poder público travam uma batalha sobre a divisão dos gastos com o estádio para o Mundial, valores que ultrapassaram R$ 300 milhões. Disputa em algumas frentes na Justiça e, principalmente, nos bastidores da Baixada e nos corredores do  Palácio 29 de março.

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Recentemente, o Atlético ameaçou a prefeitura com um processo para que o valor integral da obra, R$ 354 milhões, seja repartido em três, considerando ainda a participação do governo do estado, e não apenas os R$ 184 milhões do acordo tripartite. Agora, e embora a ação não esteja descartada, o Rubro-Negro quer dialogar.

Há alguns pontos importantes para serem discutidos. O primeiro deles é o decreto assinado pelo prefeito anterior, Gustavo Fruet, que empurrava para o Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE), ligado à Fomento Paraná, a comercialização do potencial construtivo que bancou a reforma.

Rafael Greca revogou o decreto logo em janeiro, após o Tribunal de Contas do Paraná (TCE-PR) interceder sobre o assunto e conquistar uma liminar na Justiça. Fazer com que a prefeitura “volte atrás”, e “recupere” o decreto seria uma vitória atleticana na reunião.

Outra situação importante diz respeito aos processos na Justiça entre as partes. A prefeitura buscou os tribunais para obrigar o clube a pagar cerca de R$ 17 milhões pelas desapropriações e entregar parte do prédio anexo ao estádio para que seja utilizada com áreas administrativas do município.

A prefeitura já acenou que não abre mão, de forma alguma, das duas situações. A resolução de como isso poderá ocorrer, entretanto, deve entrar na conversa. Resta ver se o Furacão está em condições de ceder algum espaço nesse sentido.

Tensão no Atlético com processo sobre a Arena e a Copa

A movimentação do Rubro-Negro é uma resposta ao clima de tensão nos bastidores do clube por causa de uma iminente decisão judicial envolvendo o estádio. A Fomento Paraná cobra na Justiça o valor do empréstimo de R$ 291 milhões repassado para a CAP S/A, gestora da obra o Joaquim Américo.

E, caso o juiz Guilherme de Paula Rezende, da 4.ª Vara da Fazendo Pública de Curitiba, determine o pagamento imediato do empréstimo por parte do Atlético, a Joaquim Américo pode ir à leilão. Possibilidade que, naturalmente, atormenta o Furacão.

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