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Fotos inéditas de Atletibas – Parte 3 – A revolução do metal
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Amigos, volto com mais um post especial sobre o Atletiba, por ocasião (como diriam os antigos) da realização do clássico no domingo (20), às 16 horas, na Baixada. Os dois primeiros você pode acessar AQUI e AQUI – mas, não se preocupe, você pode partir deste, não precisa ver todos para (tentar) entender, como a série Senhor dos Anéis.

Após circular pelos anos 60 e 70, gloriosos culturalmente – na minha opinião, ao menos –, invado os 80, época de contribuições musicais e cinematográficas, digamos, questionávei. E isso considerando que cultura não é o tema deste blog, hein!

Em todo o caso, 1981, o ano do Atletiba em questão, representou o surgimento de conjuntos expressivos naquilo que, pelo menos na época, se convencionou chamar de ROCK PAULEIRA. Slayer, Anthrax e Metallica nasceram nos EUA e passaram a dar muito problema para as mães dos jovens adeptos desses sons.

Foi criado também o Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) e, da mesma forma que o também cognominado METAL, a obra de Silvio Santos viria influenciar, para o bem e para o mal, toda uma geração. Ou como esquecer do concurso Rambo Brasileiro, no Gugu? E falando em SBT, e em 1981, pintou no cinema o filmaço “Fuga de Nova York“.

Sobre Curitiba, a cidade vivia aquele clima provinciano que perdurou até o advento da internet quando, via Google, o curitibano pôde, enfim, viajar pelo mundo e adquirir um ar mais cosmopolita. Repare que em 1981 não existia nem o Shopping Mueller, inaugurado dois anos mais tarde.

Mas você já deve estar se perguntando o que tudo isso tem a ver com o Atletiba. Tudo e nada. Ou tudo é tudo e nada é nada, como diria o maior filósofo brasileiro, Tim Maia. O fato é que a temporada em questão foi trágica para o futebol paranaense.

O Coritiba chegou a ser o lanterna do Estadual e ficou de fora do Brasileiro, campeonato que o Atlético também não participou. Os representantes do estado no Nacional foram Colorado e Pinheiros, e a dupla que geraria o Paraná fez apenas figuração. E coube ao Londrina ser o campeão paranaense.

O Atletiba, por sua vez, definitivamente não foi daqueles de entrar para a história, embora tenha entrado assim mesmo. Um empate sem graça, 1 a 1 no Couto Pereira, dia 30 de agosto, para o bom público de 32 mil pessoas. Valeu pelos autores dos gols: Eli, para o Coritiba, e Roldão, para o Atlético.

Abaixo das fotos, você encontra a FICHA DO JOGO, cortesia dos camaradas do grupo Helênicos.

O material pertence ao GRPCOM e não pode ser reproduzido sem autorização. 

CORITIBA 1 X 1 ATLÉTICO – 30/8/1981

CORITIBA

Celso; Dê, Tecão, Silvestre e Serginho; Toby, Eli e Zanata; Capitão, Reinaldo e Santos. Treinador: Dreyer.

ATLÉTICO

Roberto; Augusto, Flávio, Oliveira e Zé Mário; Bianchi, Arlindo e Nivaldo; Roldão, Gílson e Almir. Treinador: Borba Filho.

Estádio: Couto Pereira. Árbitro: Eraldo Palmerini. Gols: Eli (C), aos 10/2º e Roldão (A), aos 12/2º. Renda: Cr$ 4.601.850. Público: 32.026.

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