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Albari Rosa/Gazeta do Povo
Albari Rosa/Gazeta do Povo| Foto:

Foi assustadora a performance de Ribamar diante do Caxias, na estreia do Atlético na temporada 2018. Ao menos em duas oportunidades, o atacante esteve cara a cara com o gol, para decidir a classificação rubro-negra, e perdeu fragorosamente. Por sorte, não fez falta e o Furacão passou de fase com o 0 a 0.

Para quem reclama da imperícia do jogador diante da meta, o que se pode dizer é que não se trata exatamente de uma novidade. Revelado pelo Botafogo, Ribamar anotou com a jaqueta alvinegra meros quatro gols em 32 partidas. No Atlético, pelo menos, já superou a marca: cinco tentos em 20 jogos.

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Ribamar é notadamente um tipo de atacante que surgiu já há algum tempo, mais de década atrás. Com a evolução física do futebol, ainda lá nos anos 90, as categorias de base passaram a privilegiar aqueles meninos mais “parrudos”, altos, voluntariosos.

É o caso do atleticano. Ribamar é forte e extremamente esforçado. Só tem um probleminha com a bola nos pés quando encara o goleiro. Mas isso é um detalhe, certo? Como gostam de valorizar os técnicos, o importante é que ele “compõe taticamente” muito bem.

Conheço a história do jogador. Boa praça, humilde, torço mesmo para que vingue na carreira. Tem apenas 20 anos e pode evoluir. Agora, para prevalecer no setor ofensivo, vai precisar caprichar muito nos treinamentos, para não falhar mais na hora fatal.

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