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Foto: João Cotta/Divulgação
Foto: João Cotta/Divulgação| Foto:

Hoje o convidado do projeto “Papo Reto” do Blog Música Urbana é o criador de tendências e verdadeiro embaixador do jeito carioca de ser, o músico, ator e agitador cultural Evandro Mesquita. O cara que fez o Brasil inteiro cantar frases estranhas como “Ok você venceu, batata frita”, ou “Garçom uma cerveja. Só tem chope”, e se tornou um fenômeno de popularidade no começo da década de 80 como líder da banda Blitz.

Na véspera de chegar em Curitiba para apresentar seu show de lançamento do álbum “Aventuras II” na Ópera de Arame, Evandro bateu um papo com o Blog.

Blog Música Urbana – Vamos começar falando sobre o show que vocês estão iniciando a turnê e vão apresentar em Curitiba no sábado. Como vai ser a estrutura desse show, músicas novas do disco recém lançado, mais grandes sucessos?

A gente começou a turnê do disco novo, mas é claro que a gente toca músicas que as pessoas gostam de cantar, que a gente também gosta de tocar, mas o foco principal é o disco novo sim. Mas certamente terão outras surpresas também.

“Aventuras II”

Blog Música Urbana – Como foi o processo de gravação desse disco? Eu vi que vocês têm bastante convidados e bem ecléticos. Desde Zeca Pagodinho, Frejat, Sandra De Sá e muitos outros. como foi a escolha desses convidados?

Pois é, a gente agora tá com um estúdio próprio então ficamos dois anos e tal fazendo esse disco, com muita calma, com muito prazer e muito tesão. Nos últimos meses, cinco ou seis meses do final do disco a gente teve essa ideia porque a gente encontrava muito com os músicos nos aeroportos cada um indo pro seu canto e sempre conversando sobre a possibilidade de fazer alguma coisa junto. Encontrava com o Zeca Pagodinho e conversava sobre Moreira da Silva e que a gente estava gravando “O Rei do Gatilho” – que é um clássico dele – aí ele “pô, adoro”, e eu disse “pô, podia te chamar pro disco, vou te mandar pra ver se você gosta”. E ele ”já gostei, tô dentro”.

Com Seu Jorge também foi meio assim. Os Paralamas foi dentro da ponte aérea: “Pô tenho uma música do Davi Moraes que é a cara de vocês, podia gravar”, e os caras toparam. Foi tudo meio assim. Participei de um sarau do Ivo Meireles e a Sandra de Sá estava lá e a gente convidou.

A Alice Caymmi eu tinha visto no Rock in Rio e adorei, fiquei impressionado com a força dela. Tem uma música, um tango que a gente convidou ela, e ela arrebentou. Então essa coisa dessas misturas sempre foi coisa da Blitz. Então foi tudo assim por acaso, não foi premeditado, os convites, os convidados.

Blog Música Urbana – Pelo jeito você está bem satisfeito com o resultado.

Pô, a gente adorou. E no final ainda teve a participação do Gringo Cardia que fez as nossas primeiras capas, ele curtiu pra caramba de estar também no projeto. Então tem uma arte gráfica muito bonitinha, no encarte, no CD. A gente acaba de lançar também um vinil desse disco que a gente leva para nossa lojinha nos shows. Agora acabaram as lojas, é tudo digital mas a gente faz questão de que os discos físicos estejam também no show para as pessoas comprarem e curtirem.

Blog Música Urbana – Vocês recentemente, acho que em abril, gravaram um DVD em comemoração aos 35 anos da banda. Como foi isso e para quando deve sair esse DVD?

A gente já está mixando no nosso estúdio. Foi muito legal, o Circo Voador é nosso útero, a gente nasceu ali e recebemos também o pessoal do AfroReggae, Alice Caymmi, Milton Guedes, George Israel, uma coleção também de amigos, a rapaziada toda lá no Circo ficou um astral maravilhoso e acho que é para esse ano ainda, segundo semestre, por aí.

Blog Música Urbana – Me diz uma coisa, o nome desse disco novo é Aventuras II que faz referência ao primeiro disco da banda, o “As Aventuras da Blitz” de 1982. O que você ressalta de paralelo entre esses dois álbuns, que tem 35 anos entre um e outro?

Aventuras 2, porque a gente começou a ver que ele tinha muito a ver com o primeiro disco, o prazer, a independência dele de não seguir moda nenhuma, de não parecer com coisas que estão tocando na rádio, a gente foi na nossa linha e sempre falando de coisas sérias, mas com humor, então esse disco tem essa pegada. E aí conversando com o Gringo, mostrei o disco para ele, e a gente achou que podíamos batizá-lo de Aventuras 2 em alusão ao primeiro disco.

Blog Música Urbana – Falando do Rio de Janeiro um pouquinho. A sua imagem é muito relacionada ao jeito carioca de ser, eu vejo você quase como um embaixador do jeito carioca de levar a vida. Como você vê o Rio hoje?

Eu vejo com muita tristeza. Eu até falei outro dia numa entrevista, eu era feliz e não sabia. A gente tinha o melhor do Rio, praias mais limpas, as garotas mais gostosas, os brothers mais feras de surfe, a gente descobria Saquarema, saia da casa da mãe pra alugar uma casinha numa cidade de sonho. Apesar da ditadura e da censura, todo mundo com cabelo quase na cintura e o Rio era mais moço e agora tá uma coisa, sei lá, estranha, como o Brasil todo, né? Estamos entrando numa turbulência estranhíssima, eu fico com pena, tenho filhas e fico na torcida, mas está muito violento.

Blog Música Urbana – Você já pensou em sair do Rio?

Não. Apesar de tudo nunca pensei não.

Ir para onde? Não tem muita escapatória assim, sei lá. Florianópolis é um lugar que eu vou bastante. Mas temos que ficar no Rio em resistência e tentar dominar a cidade mais uma vez. Isso resultado de anos de descaso de governos, de roubalheira. Um descaso fodido com as favelas, crianças sem opção de futuro, de creche, de escola.

Terrível. A gente está muito triste com tudo, com os governadores, esse atual, um prefeito que também não tem a menor cara do Rio de Janeiro. Curitiba é uma cidade muito gostosa e tem dado bons exemplos aí no Brasil todo, tenho um carinho especial por Curitiba.

Blog Música Urbana – E você pode ter certeza que Curitiba também tem um carinho muito grande pela Blitz, você deve perceber isso nos shows. Inclusive é um lugar que vocês fazem bastante shows.

Exatamente, o Teatro Positivo é um lugar maravilhoso. Pô, na Pedreira também, na Ópera de Arame já tocamos também.

E a cidade tem uma coisa cultural linda com os festivais de Teatro, com bandas. Já participei de shows da Denorex com Alexandre Nero, então Curitiba é um cantinho muito bacana. Pena que a praia é longe.

Blog Música Urbana – Como é para você chegar aos 65 anos no palco com uma imagem ainda tão jovial? Como você se cuida para chegar, com essa disposição?

Pois é, eu não tenho uma fórmula assim. Tem uma coisa, sei lá, genética, ou da infância. O meu pai era vegetariano, macrobiótico numa época que ninguém era. Obrigava a gente a comer arrozinho integral, as verduras e tal. E eu nasci perto da praia, minha infância e adolescência fazendo esporte, futebol, surfe, capoeira, jiu-jitsu, judô então acho que é isso, mas nada muito pensado ou escravo de academia, essas coisas. Agora eu faço uma academia de manutenção, tenho o joelho bichado já, contusão de atacante habilidoso. Então acho que é isso, uma vida saudável e fazendo uma coisa que eu sinto muito prazer, e a banda eu tenho muito carinho especial porque é uma banda autoral. Eu gosto de estar na estrada, de ir para outros lugares, de montar o circo, apresentar o que a gente está fazendo agora. A música tem esse poder bacana. Mas não tenho uma fórmula certa não.

Blog Música Urbana – Como você encara a chegada da idade chegada da idade? Na sua cabeça, como você administra isso? 

Pois é, tem que ter uma ciência, uma sabedoria porque senão a gente fica muito triste. Há uns três anos que eu não jogava mais futebol por causa do joelho, aí fiquei jogando só futevôlei que era minha cachaça, minha ioga, adorava o tato com a bola sem tanta dividida e só na malandragenzinha de jogar, mas agora não dá também mais pro futevôlei. Eu nem frequento mais as peladas na areia senão eu choro. Agora eu tô nadando, pedalando e pegando onda até meio metro quando está quente, sem ninguém.

Blog Música Urbana – Você já escreveu um livro, o “X-Tudo”. Você não tem vontade de voltar a escrever ? Porque as tuas músicas são basicamente histórias. Crônicas, eu diria. E o lado escritor, onde está?

Esse livro é um livro de contos, disfarçado de almanaque, e eu tenho material para um segundo livro também dessas crônicas que eu gosto, um olhar com humor em situações cotidianas, inusitadas, mas é um processo também. Eu concentrei nesse disco novo, nas músicas e estamos mixando. A música está  ocupando totalmente o espaço do escritor nesse momento mas que que daqui a pouco aparecer também. Tô fazendo uma participação na reta final dessa novela também, Rock Story. E aí, estamos indo. Quando a gaveta ficar cheia aí eu tento.

Blog Música Urbana – Voltando para música, hoje você destacaria quem na música nacional atual? Você gosta do quê? Se é que tem alguma coisa de que você goste. 

A minha filha me apresenta umas coisas assim legais, o Liniker, é forte. Alice Caymmi. No disco a gente também tem um convidado Cetrt uma banda de hip hop chamada Cone Crew Diretoria que tem um discurso como navalha muito bacana. Mas eu não tenho acompanhado muito as coisas que tocam no rádio não têm muito a ver comigo. É até um momento parecido assim quando a gente começou então é mais uma força para gente manter a personalidade e soltar o que a gente quer.

Blog Música Urbana – Mas o que você escuta hoje, quando você liga teu player, teu Spotfy o que você escuta?

Cara, eu faço umas playlists mas é muita coisa dos anos 60, 70 que eu ainda curto mais. Black music, Stones, Dylan, os velhos e bons. Eu tenho uma banda chamada The Fabulous Tab, não sei se você conhece?

Blog Música Urbana – Conheço, sim.

Então esses eram os sons que a gente tocava em volta da fogueira em Saquarema que inspiraram a gente, então são versões acústicas dessas músicas e quando eu vou levar um som com os amigos sempre sai essa década de 70 assim. Pô, adorava Prince mas não tem…Tô curioso, a gente vai tocar no mesmo dia do Charles Bradley que eu ouvi uma música e eu adorei, é um negão de solou muito legal e eu tô louco para ver, único show que eu faço questão de ver é o The Who que gosto muito dos dois que restaram.

Blog Música Urbana – Sabe que eu assisti o The Who em novembro no Desert Trip, na Califórnia, interessantíssimo o show.

Você gostou? Ou Ficou decepcionado?

Blog Música Urbana – Muito, muito. Nem um pouco decepcionado, inclusive aconteceu um fato naquele dia. Na minha imaginação eu sempre pensava se aquele cara girando o microfone, se ele nunca tinha acertado a testa. Você acredita que no Desert Trip ele acertou a testa e saiu sangrando? Você vai curtir com certeza.

Eu acho ele do caralho. Vou amar.

The Who

Blog Música Urbana – E o Rock in Rio agora, né? Você tem duas apresentações, se eu não me engano.

Não, com a Blitz é no dia 16.

Blog Música Urbana – Mas daí você se apresenta com outro projeto?

É, com esse The Fabulous Tab no dia 22, naquele Rock District, Rock Street.

Blog Música Urbana – Mas, e esse projeto do Fabulous Street, você tem intenção de continuar com ele? Ou é só um encontro?

A gente começou agora a fazer o disco, que são esses hinos dos anos 70 dando uma roupagem nossa, mais pro acústico e tá muito legal porque são músicas que as pessoas, pô, ficaram tatuadas na alma, né? Só pedrada mesmo, Led Zeppelin, Pink Floyd, Hendrix, Dylan, Marley GG Kayle. Então uma coleção de hinos que a gente faz esse garimpo e tem muito prazer de tocar.

E pretendemos gravar, a gente até já começou a fazer. Temos umas quatro músicas já. E uma música que entrou, que a gente adora, não tão daquela época que é uma música do Colin Hay chamada “Beautiful Word”, que é muito maneira.

Blog Música Urbana – Evandro, me diz uma coisa, na história da Blitz o que você faria de diferente? Teria alguma coisa que você mudaria na história da Blitz, dentro da tua cabeça? Teve algum coisa marcante que você mudaria se pudesse?

Tiveram vários. A banda é um casamento à sete.  A gente saiu do underground super invencível, imortal. A gente tinha confiança no taco, eu vinha do Asdrubal. A gente fez o Circo Voador que era um espaço para muitas bandas mas aí depois quando começou a tocar muito a Globo fez um especial chamado “Blitz, O Gênio do Mal” que eu não gosto. Foi uma visão de autores assim sobre o que era a gente então não tem muito a nossa cara, sabe? Mas são detalhes, tem pessoas, crianças adoram. E a curiosidade é que a gente só tocava à meia-noite em lugares underground, quando começou a tocar no rádio as pessoas diziam “pô, minha filha adora”, quantos anos?, “oito, sete”.

Blog Música Urbana – Atingiu um público nem um pouco esperado.

Era para nossa geração tudo, mas a garotada adorava. A gente começou a fazer matinê que era o show quase igual ao do adulto e também uma entrada a nível social também muito legal. A madame curtia, a empregada quando a gente fazia show no subúrbio. A mãe da madame também curtia porque tinha umas linguagens nas entrelinhas. O pessoal da praia, o pessoal mais chegado ia pescando umas coisas, outras pessoas ouviam de um outro jeito, isso era muito bacana, foi muito prazeroso também você conseguir sair do teatro que era um trabalho também muito bonito com o Asbrubal, Teatro de Ipanema, e de repente com a  música que as gravadoras eram fechadas pra esse tipo de música, as rádios eram fechadas para esse tipo de música também e quebrar essa barreira, ser pioneiro nisso assim, o sucesso da banda vendendo mais de um milhão de compactos abriu as portas pra outras bandas, mexeu na programação das rádios. Isso foi uma coisa grande que aconteceu nos anos 80, apesar de tudo e a gente fica feliz e honrado em ter participado.

Blog Música Urbana – Vocês foram um fenômeno na década de 80, não tem outra palavra para definir. Então, falando dessa época, a música ”Você não soube me amar” é uma coisa diferente, é uma composição diferente, é uma levada diferente. Como você pensou a estrutura dessa música quando você a produziu?

Pois é, essa música nasceu lá em Saquarema, nas fogueiras, tinha aquelas rodas de violão daí saiu esse refrão. E aí eu estava dirigindo um grupo chamado “Banduendes por acaso estrelados”, um grupo que saiu do Asdrubal trouxe o Trambone, eu e a Patrícia Travassos éramos os diretores, e tinha uma cena que eram várias mulheres falando com um cara e foi surgindo esse diálogo e eu fui escrevendo e o Guto Barros e o Barreto foram colocando uma pulsação, um riff de guitarra, fomos arrumando ela à oito mãos e ela saiu com essa pegada, uma energia rock and roll, uma história bem-humorada. Na época a gente ouvia de tudo, Frak Zappa, que tinha essa coisa teatral também.

Blog Música Urbana – Mas vocês enxergavam esse potencial nela, vocês viam que ela era forte?

Naqueles dez amigos de Saquarema a gente via que eles ouviam e curtiam. No dia seguinte na praia, “pô tem que tocar mais, quando vocês vão tocar”. Então já tinha uma galera que se sentia representada por uma banda assim diferente das coisas que tocavam muito, fora, sei lá ??? e os grandes medalhões assim. Mas não foi nada muito pensado, foi tudo orgânico. A gente sentia que tinha uma pegada forte assim, no show tinha uma resposta forte e ela foi evoluindo como uma tsunami, abrindo portas, isso foi muito bonito.

Blog Música Urbana – Que bacana. Para finalizar, você gostaria de comentar alguma coisa, tem alguma coisa que queira falar que por acaso eu não tenha te perguntado?

Não, acho que a gente falou de coisas bem legais. Foi legal, eu gostei.

Blog Música Urbana – Para finalizar, “Nunca joguei com Pelé” (nome da música que fecha o novo álbum da banda), fala sobre isso. Eu achei muito bacana o título, tem essa história do futebol, que você é muito próximo. Conta isso pra nós.

Cara essa música é incrível, ela é de 2000 também. Eu tinha feito uma homenagem ao pessoal da minha pelada lá no Catinguelê e botava o nome de todo mundo: pernil, marreca, não sei o quê… e era uma homenagem, o pessoal adorou e tal. E lá era frequentado por muitos jogadores de futebol, esses citados assim, mas nunca um Pelé, nunca um Gerson, nunca um Rivelino, assim… então foi uma homenagem assim de garoto ao único super-herói de carne e osso que eu conheço, o Pelé. E tem umas histórias com o Pelé. O Pelé já foi na minha casa, no meu apartamento na Gávea me mostrar – eu tenho até hoje, eu mostrei para um cara da Globo – ele gravou uma fita com o filho do Billy Blanco em Nova Iorque e mandou uma música pra gente. A música não era muito a cara da Blitz mas eu tenho esse cassete até hoje, tenho recados do Pelé.

Blog Música Urbana – Cara, isso tem que estar no livro, essas história tem que estar no seu próximo livro. Tem que escrever esse livro.

A gente foi tocar em Santos, ele tá com um problema no quadril mas mandou um recado pela sobrinha. No meu Instagram até botei lá. É um carinho mesmo, primeiro jogo que eu assisti no Maracanã foi Santos e Flamengo e o Pelé arrebentando. O Pelé era aquele herói. As pessoas “mas ele não foi ???” foda-se!

Blog Música Urbana – Cada coisa, uma coisa!

O gol que o cara fez, o milésimo enfim… Aí a gente tirou com os peladeiros e deixou só os jogadores mais conhecidos e a gente gosta muito também dessa música também. Mas é uma música que a gente não toca no show, tem muito nome, é um rap difícil.

Blog Música Urbana – Eu escutei essa música, e eu acho que ela funcionaria num show, que pena que vocês não tocam.

Eu tenho uma filha de dez anos e ela ama essa música.

Blog Música Urbana – Obrigado pelo papo Evandro! E bom show!

Obrigado! Valeu, nos vemos no show!

Serviço:
Banda Blitz em Curitiba
Data: 06 de maio (sábado) – 21h15 (abertura dos portões: 20h)
Local: Ópera de Arame – R. João Gava, 874 – Abranches, Curitiba/PR – (41) 3213-7500
Ingressos à venda pelo Disk Ingressos – http://www.diskingressos.com.br/evento/5379 ou (41) 3315-0808. Pagamento em dinheiro, cartão de débito e crédito.
Ingressos: Setor PNE: R$60,00; Plateia Roxa R$60,00 (meia entrada) e R$120,00 (inteira); Plateia Rosa: R$80,00 (meia entrada) e R$160,00 (inteira); Camarote Superior: R$100,00 (meia entrada) e R$200,00 (inteira); Camarote Inferior: R$100,00 (meia entrada) e R$200,00 (inteira); Plateia Laranja: R$100,00 (meia entrada) e R$200,00 (inteira); Plateia Amarela: R$120,00 (meia entrada) e R$240,00 (inteira); Plateia Premium: R$150,00 (meia entrada) e R$300,00 (inteira).
Descontos especiais (50%) para: cartão fidelidade Disk Ingressos (titular + 3 acompanhantes), doador de sangue, estudante, idoso, Portadores de Necessidades Especiais, Portador de Câncer, Professor e Associados OAB. Descontos não cumulativos. Não se aplicam sobre outros descontos concedidos por lei e a outras promoções.
Classificação: Menor de 14 anos somente acompanhado de maior responsável.
Informações: (41) 3315-0808
Produção e realização: RW 7 Production & Entertainment
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