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Quem jogou com o SISU?
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Planejei trazer hoje um apanhado geral sobre a importância dos recursos textuais para elaborar uma redação nota 10, mas o balanço dos fatos educacionais deu uma guinada temática na postagem do blog. Resultado: mudei de tema.

Levar a vida na maciota – É que muita gente gosta de ser do contra, brincar com coisa séria e admitir de que não está nem ai para nada. Quem brincou com SISU colocou a mão no teclado apenas para zoar, ver no que dá e acabou atrapalhando a tentativa do MEC em “ajeitar” a questão da seleção universitária às instituições que aderiram 100% ao ENEM. Agir assim atrapalha, subverte as boas intenções, ao contrário de ajudar, concorda comigo, leitor?


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Tacar lenha na fogueira ou chamar os bombeiros – Sou professora; convivo com os dilemas, incertezas e planos estudantis; tenho, inclusive, combatido a pressa na implantação do Enem repaginado, porque as consequências, apesar das explicações reducionistas do bem intencionado ministro da educação Fernando Haddad, são ainda turbulentas e aqui e ali oferecem surpresas, nem sempre agradáveis para quem apostou todas as fichas na mudança empreendida pelo ministério.

Até o SISU vai mudar, segundo rola pela internet, mas não é justo que estudantes ajam com brincadeiras na hora da candidatura às vagas oferecidas pelas universidades. Não consigo contabilizar o prejuízo, mas ele cresce a cada jogadinha estudantil com o SISU. É necessário parar de brincar com temas de interesse social, de alcance educacional coletivo.

O silêncio revelador – Fiz algumas perguntas aos candidatos ao SISU em postagem aqui no Na Mira, mas o silêncio foi revelador: insensibilidade à reflexão crítica, prazer com a preferência pelo anonimato e falta de interesse para trocar uma conversa básica sobre as providências, os remendos e as melhorias na vida estudantil brasileira.

Educar, inclusive, para a vida em sociedade – Descontração juvenil é bem diferente de irresponsabilidade; adultos que observam as tentativas de ensaio e erro no SISU e permitem que filhos, parentes ou alunos joguem com algo tão sério merecem uma reprimenda. O bom exemplo começa em casa, segue faceiro na escola e fertiliza a sociedade.

Somar ou dividir? – Reclamar, queixar, sugerir, aplaudir, observar são alguns verbos de altíssimo alcance social, mas quando mobilizamos nossas forças para subtrair tentativas de acerto social algo precisa ser feito; o leitor indignado com a minha advertência talvez encrenque comigo e argumente contrariamente, mas é o seu direito discordar, desde que justifique muito bem, não é mesmo?

Até a próxima – ou, então, follow me aqui no Twitter!

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