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Higiene bucal: prevenir é melhor do que remediar
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Hálito puro e sorriso saudável são o resultado de uma boa higiene bucal. E esses cuidados acabam sendo uma das medidas mais importantes que você pode adotar para manter dentes e gengivas em ordem.

Dentes saudáveis não só contribuem para que você tenha uma boa aparência, mas são também importantes para que você possa falar bem e mastigar corretamente os alimentos. De acordo com o último levantamento nacional sobre saúde bucal, feito pelo Ministério da Saúde em 2004, 13% dos adolescentes brasileiros nunca foram ao dentista; 45% dos brasileiros não têm acesso regular a escova de dente e, pasmem, 20% dos brasileiros já perderam todos os dentes.

A magnitude do problema da cárie dental no Brasil descreve uma prevalência de 3,5 dentes atacados pela cárie em crianças com três anos de idade e o dobro para seis anos, quando esse ataque já atinge metade dos dentes permanentes. Mesmo com o aumento do poder aquisitivo, 16% dos brasileiros nunca foram ao dentista. Enquanto 31% das pessoas com rendimento mensal familiar de até 1 salário mínimo afirmaram nunca terem feito uma consulta odontológica, essa proporção caiu para 3% entre os que tinham rendimento mensal familiar superior a 20 salários mínimos.

Diante desses números fica clara a necessidade de termos cuidados diários preventivos, tais como uma boa escovação e o uso correto do fio dental. Essas atitudes ajudam a evitar que os problemas dentários se tornem mais graves. Devemos ter em mente que a prevenção é a maneira mais econômica, menos dolorida e menos preocupante de se cuidar da saúde bucal e que, ao se fazer prevenção, estamos evitando o tratamento de problemas que se tornariam graves.

Existem algumas medidas muito simples que cada um de nós pode tomar para diminuir significativamente o risco do desenvolvimento de cáries, gengivite e outros problemas bucais:

– Escovar bem os dentes e usar o fio dental diariamente

– Ingerir alimentos balanceados

– Usar produtos de higiene bucal, inclusive creme dental, que contenham flúor

– Usar antisséptico bucal com flúor, se seu dentista recomendar

– Garantir que as crianças abaixo de 12 anos tomem água potável fluoretada ou suplementos de flúor, se habitarem regiões onde não haja flúor na água

– Essas atitudes, somadas a consultas regulares ao dentista, fazem com que as pessoas fiquem livres de problemas bucais. Afinal, é muito melhor fazer a prevenção

– Em caso de dúvidas, consulte um dentista para orientações sobre as técnicas apropriadas de escovação e uso do fio dental.

Karen Petrelli de Castro – Dentista

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