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Peças atemporais intercambiáveis da estilista Sandra Kanayama (crédito: divulgação)
Peças atemporais intercambiáveis da estilista Sandra Kanayama (crédito: divulgação)| Foto:

Mês passado ações em todo o mundo celebraram a Fashion Revolution. O movimento visa incentivar a transformação do sistema da moda, da indústria ao varejo, com a participação de quem faz e/ou consome moda. Além do questionamento “Quem fez suas roupas”?, para estimular a escolha por marcas que atuam com transparência e ética social e ambiental, conscientizar o consumidor sobre a necessidade de comprar menos e melhor é uma das bandeiras dessa revolução.

Avaliar qualidade e versatilidade de uma roupa certamente mudará suas escolhas. O primeiro passo é refletir sobre quantas vezes já usou cada peça do seu guarda-roupa, e quantas composições criou com elas. Essas perguntas também são válidas na hora das compras, e servem para mensurar a relação custo x benefício do que vai levar para casa.

Peças atemporais intercambiáveis da estilista Sandra Kanayama (crédito: divulgação)

Alinhada com essa ideia, a estilista curitibana Sandra Kanayama lançou recentemente uma coleção de peças combináveis entre si. “Qual é a mulher que nunca teve aquele dia fatídico de abrir o guarda-roupa e achar que não tem nada para vestir? Criamos um sistema com dezenas de variações que vai ajudar nas produções do dia a dia”, diz Sandra. Mais que isso, o design atemporal da grife permite que cada peça transforme-se em diferentes composições com o que já temos no armário e a matéria-prima de alta qualidade e acabamento superior resultam em itens feitos para durar a vida toda.

Consumir moda de maneira consciente tem como objetivo, ao lado das questões macro, trocar gasto por investimento e conscientizar para a não necessidade de trocar 80% do guarda-roupa a cada mudança de estação. Novos modelos e peças da temporada virão, mas pensar nelas como complementos, e não como “tem que ter”, é que faz a diferença.

Para construir um acervo pessoal de moda conciso e eficiente, é importante entender também que, nessa linha de raciocínio, básico não é sinônimo de vestido preto ou camisa branca; mas de aquisições que convertem-se em inúmeras produções ao lado do que cada um gosta de vestir. São, acima de tudo, roupas capazes de atravessar estações quando recombinadas com tendências de moda coerentes com a personalidade de quem veste. Uma calça animal print, por exemplo, pode perfeitamente ser o básico de alguém. Sem pré-definições, o interessante é encontrar suas peças-chave antes de sair por aí com sacolas e mais sacolas de roupa dispensável.

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