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Psicologia  a serviço da reabilitação e atividade física
Psicologia a serviço da reabilitação e atividade física| Foto:
Airton Senna mundialmente conhecido pelo poder de concentração

Airton Senna mundialmente conhecido pelo poder de concentração

Se eu pudesse resumir a psicologia do esporte em uma palavra, eu a resumiria em motivação! Podemos definir a motivação como as razões que nos levam às ações em busca de objetivos pessoais em diferentes aspectos de nossas vidas. E querem um exemplo maior de busca incansável por metas do que a de um atleta? A busca diária pela melhor técnica de movimento, pelo melhor tempo, o salto mais alto, a acrobacia mais perfeita ou a pela maior força aplicada e etc..

Existem pessoas que naturalmente são mais motivadas do que outras. Assim como para as demais características emocionais do ser humano. Algumas pessoas são mais alegres, outras mais agressivas, mais simpáticas e outras mais competitivas. Considerar se alguns fatores sociais e biológicos para determinar estas características mas principalmente uma grande  influência psicológica para estes comportamentos.

Então você está motivado para competir ou para iniciar uma atividade física. Parabéns mas… Pensar, idealizar apenas não é agir. Motivação envolve ações e ações exigem mudanças! E é neste processo  onde “mora” a dificuldade. Sabemos que na prática é complicado modificar os padrões de comportamentos e antigos hábitos. E é exatamente aí que entra a psicologia a serviço do esporte a da atividade física!

Conversei com Patricia dos Anjos – psicóloga do IPRAE – Inteligência em Prevenção e Reabilitação Aplicada ao Esporte.

Psicologia  a serviço da reabilitação e atividade física

Psicologia a serviço da reabilitação e atividade física

Patrícia tem especialização em práticas e recursos de terapia cognitiva e comportamental e o curso de psicologia do esporte.

Ela explica que: “A terapia cognitiva comportamental possui estratégias que podem auxiliar na perda de peso, por exemplo. Esta terapia baseia-se no conceito de que a maneira como as pessoas pensam, afeta o que elas sentem e o que elas fazem.”

Perguntei para a Patrícia sobre a aplicação da psicologia na atividade física, ele me disse que “a psicologia do esporte auxilia no processo para aumentar a adesão ao exercício, conhecer os fatores que influenciam as pessoas a permanecerem na prática de exercícios ou abandona-los. A ciência auxilia no estágio de mudança (corporal e rotina diária), definição de metas, entre outros.”

A psicologia específica para esportistas e atletas de alto rendimento atua básica e resumidamente desenvolvendo procedimentos para lidar com a pressão, manter o foco, evitar distrações, e executar as técnicas com eficácia.

Na minha experiência como atleta de ciclismo incluiria nesta lista acima- para ser trabalhada pelo psicólogo – a administração dos níveis de ansiedade nos momentos decisivos das competições.

Depois das Olimpíadas no Rio de Janeiro, entrou na moda o Coaching Esportivo. Um trabalho psicológico feito com atletas para obter resultados bem breves e pontuais . Focado na resolução de dificuldades específicas.

Patrícia me explica melhor a diferença entre a psicologia clínica do esporte e o coaching dizendo que: “Coaching qualquer pessoa pode ser desde que tenha o curso… em uma atuação que lembra muito a de um treinador de uma equipe esportiva – inclusive a própria palavra “ coach” em inglês, significa treinador.” “ O psicólogo do esporte identifica fatiares psicológicos que interferem no rendimento esportivo. Conhecimentos clínicos, biofisiológicos e psicossociais são imprescindíveis para esta terapia.”

Importante salientar que o profissional de psicologia deve conhecer bem a prática esportiva de cada atleta. O esporte tem que ser familiar a ele, assim o mesmo poderá compreender o discurso e as demandas dos atletas.

Identifique seus objetivos, não tenha medo de mudar e ir de encontro a eles. Confie, existem muitos profissionais para lhe auxiliar nesta jornada.

“O medo faz parte da vida da gente. Algumas pessoas não sabem como enfrentá-lo, outras – acho que estou entre elas – aprendem a conviver com ele e o encaram não como uma coisa negativa, mas como um sentimento de autopreservação.”

Ayrton Senna

Sou Cynthia Duarte – Atleta profissional de ciclismo por 20 anos, atualmente triatleta.

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