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Divulgação do EI envolve técnicas e equipamentos avançados. Creative Commons
Divulgação do EI envolve técnicas e equipamentos avançados. Creative Commons| Foto:
Divulgação do EI envolve técnicas e equipamentos avançados. Creative Commons

Divulgação do EI envolve técnicas e equipamentos avançados. Creative Commons

O crescimento do Estado Islâmico (EI), principalmente entre jovens, passa não apenas pelo idealismo, mas também pelas técnicas usadas pela organização jihadista para atrair novos militantes. Sam Powers, um analista de mídias sociais, fez um trabalho focado no EI e, ao site da Fundação Aperture, de Nova York, mostra que o grupo terrorista usa técnicas fotográficas avançadas e equipamentos de última geração para se promover. Um exemplo é a revista on-line Dabiq, editada em diferentes línguas, que traz artigos voltados para o islamismo e criticando as políticas do Ocidente. “As imagens [usadas pela publicação] são de alta qualidade e captam tudo, dos campos de treinamento de batalha aos esforços do EI para manter suas bases de apoio no Iraque e na Síria”, diz Powers. Os vídeos, a exemplo dos que correram o mundo exibindo decapitações, também são cuidadosamente produzidos e com padrões equivalentes aos de grandes emissoras ocidentais.

Rede de terror

A photograph of training timetable is seen in this undated mobile phone picture made available by the Metropolitan Police in London

Outro instrumento poderoso utilizado pelo Estado Islâmico é o Twitter. Por meio da rede social, os jihadistas divulgam imagens de novos membros e simpatizantes, inclusive crianças, algumas das quais exibindo armas.

Militantes mortos em ataques suicidas também são homenageados, através de fotos nas quais são classificados como mártires.

Powers mostra que, nos Estados Unidos, alguns perfis têm sido criados para atacar o EI, usando como mote as mortes causadas pelo grupo.

Por enquanto, a iniciativa não tem surtido grandes resultados. “Parece que aqueles que desejam contra-atacar o sofisticado uso da mídia pelo EI terão de buscar uma alternativa igualmente sedutora para combater o EI on-line”, conclui o analista.

Na foto, um cronograma de atividades cuja imagem foi encontrada no celular de um jihadista detido em Londres .

31,5 mil homens podem fazer parte do exército do Estado Islâmico, segundo estimativa da Agência Americana de Inteligência (CIA). Para a agência, o crescimento no número de militantes se intensificou a partir de junho deste ano, quando a organização conquistou territórios e declarou um califado na região entre a Síria e o Iraque. Entre os membros, há pessoas de diferentes países, inclusive da Europa.

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