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Nicole Tung/Efe
Nicole Tung/Efe | Foto:
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O jornalista James Foley (foto), dos EUA, foi decapitado por um integrante do Estado Islâmico e o vídeo da execução, publicado na internet. Outro jornalista, David Rohde, escreveu para a Reuters argumentando que a decisão dos EUA de não pagar nunca resgate para grupos terroristas pode ter levado à morte de Foley. A revista eletrônica Slate, na última semana, analisou a política americana de não negociar com terroristas. A ideia é evitar que criminosos que ameaçam a segurança dos EUA e do mundo tenham acesso a grandes somas de dinheiro. Nos últimos quatro anos, estima-se que a rede da Al-Qaeda, por exemplo, recebeu US$ 125 milhões em financiamento.

A coisa certa

Joshua Keating, autor do texto para a Slate, diz que países europeus não se recusam a negociar com terroristas. Cerca de dois meses atrás, os EUA libertaram cinco prisioneiros talebans de Guantánamo numa troca pelo sargento Bowe Bergdahl – neste caso, as negociações foram mediadas pelo Qatar. O pesquisador de contraterrorismo Peter Neumann, citado por Keating, diz que negociar ou não com terroristas deve depender do quanto o grupo do qual eles fazem parte é odioso. Por fim, no caso de Foley, cujo resgate milionário foi estabelecido pelo Estado Islâmico — e ignorado pelos EUA —, o artigo da Slate diz que o governo americano fez a coisa certa.

R$ 300 milhões ou 100 milhões de euros foi o valor do resgate do jornalista James Foley pedido pelo Estado Islâmico, no final do ano passdo. O valor era tão alto e tão fora da realidade que a empresa para a qual Foley trabalhava, a GlobalPost, não levou o pedido a sério.

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