O jornal o Estado de São Paulo, publicou um manifesto assinado por diversos artistas e intelectuais onde pedem à presidência da República a substituição da ministra da Cultura, Ana de Hollanda.
Na carta entregue à Casa Civil, a classe cultural indica Danilo Santos de Miranda, diretor do Sesc São Paulo, como principal nome para ocupar o ministério.
Outros nomes vêm sendo ventilados na mídia como possíveis substitutos de Ana de Holanda. Como a atriz Carla Camurati (diretora do Teatro Municipal do Rio de Janeiro) e o da historiadora Rosa Maria Araújo, do MIS carioca (irmã do novelista Gilberto Braga e parceira de Sergio Cabral no musical Sassaricando).
Parece que a cada dia o que se vê é uma unanimidade em torno da saída da Ministra. Desde que assumiu, Ana de Holanda vem sendo alvo de críticas por parte da classe artística. Especula-se que até mesmo o presidente da Funarte, principal órgão de fomento à cultura brasileira, Antonio Grassi estaria mantendo uma relação protocolar com a ministra.
As críticas mais ácidas declaradas à atual ministra começaram depois da revelação de que o MinC advogou em favor do Escritório de Arrecadação e Distribuição de Direitos (Ecad), em um processo no qual a instituição é acusada de cartelização e gestão fraudulenta. O processo está em julgamento no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
A denúncia contra a ministra, que deverá comparecer ao senado para se explicar, ocorre uma semana após o anúncio de investimentos de R$ 133 milhões para o Fundo Nacional de Cultura, responsável pelo financiamento público direto à cultura no país. Deste montante fazem parte 16 milhões que irão para o projeto “Criativa Birô” que irá implantar escritórios regionais nas cidades-sede da Copa do Mundo de 2014.
Os escritórios são voltados para o atendimento e o suporte técnico de profissionais e empreendedores de negócios criativos e Curitiba deverá receber um deles.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Deixe sua opinião