Ontem a taxa Selic, a taxa básica de juros do Brasil, caiu para o nível mais baixo da história: 6,75%. Isso é importante porque essa taxa serve como base para a determinação de todas as outras taxas de juros da economia brasileira, que são elevadíssimas. Mas vão cair, ainda que permaneçam altas. Além disso, a inflação, medida pelo IPCA, também foi a mais baixa do Plano Real, e isso cria espaço para novas reduções de taxas de juros. O que precisamos agora é tratar de outros fatores que tornam a taxa de juros tão alta. A começar pelo déficit público. O governo toma muito dinheiro emprestado e sobra pouco para empresas e consumidores — e a um custo muito alto. Em seguida, há depósitos compulsórios muito altos: os bancos tomam recursos , mas só emprestam uma parcela muito menor que de outros países. O setor financeiro brasileiro também paga muito mais impostos que os de outros países: todo o valor de impostos neste setor é integralmente repassado ao custo que nós, que tomamos empréstimos, pagamos.
-
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
-
Relatório americano divulga censura e escancara caso do Brasil ao mundo
-
Mais de 400 atingidos: entenda a dimensão do relatório com as decisões sigilosas de Moraes
-
Lula afaga o MST e agro reage no Congresso; ouça o podcast
Ex-desembargador afirma que Brasil pode “se transformar num narcoestado”
Contra “sentença” de precariedade, estados do Sul buscam protagonismo em negociação sobre ferrovia
Câmara de São Paulo aprova privatização da Sabesp com apoio da base aliada de Nunes
Lula afaga o MST e agro reage no Congresso; ouça o podcast
Deixe sua opinião