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A decisão do Joaquim Barbosa de não concorrer à presidência da República tem impactos muito importantes na corrida eleitoral. Em primeiro lugar, porque ele roubava votos de dois grupos diferentes. De um lado, muitos eleitores se atraíam por seu discurso de ser muito mais firme com relação à justiça e, nesse sentido, ele competia por votos com Jair Bolsonaro. Por outro lado, ele defende — e suas decisões como ministro do STF apontam para isso — políticas públicas mais associadas aos políticos de esquerda, o que quer dizer que ele roubava votos do PT, de Marina Silva e Ciro Gomes. Com a saída dele, todos esses grupos se beneficiam, mas abre-se um espaço para os candidatos de fora da política. Um dia, esse candidato já foi o apresentador Luciano Huck. Hoje, talvez os dois candidatos que tenham mais chance de ocupar esse espaço são os pré-candidatos João Amoêdo do NOVO, e Flavio Rocha, que já foi deputado mas estava afastado da política, à frente da administração da Riachuelo. Em outros países, esse movimento de escolher candidatos outsiders já ocorreu. Será que ele vai se repetir no Brasil?

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