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A morte dos rios (urbanos)
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Embora focalize a capital da Bahia, o livro “O Caminho das Águas em Salvador – Bacias hidrográficas, bairros e fontes” retrata um drama de outras capitais e muitas cidades. Os rios estão sendo deteriorados pela urbanização desordenada. Há muitas leis, mas fazer cumprir é que são elas, como afirma a Folha do Meio Ambiente, edição de fevereiro, ao abordar trabalho em mutirão da Escola de Engenharia Sanitária da UFBA

De rio a canal de esgoto

A professora Elisabete Santos, integrante da equipe de coordenadores do projeto Conhecer para Intervir, conta que “tudo começou depois que constatamos que a qualidade ambiental em Salvador estava se deteriorando de forma muito acelerada e que a poluição das águas era um dos seus principais problemas”.

Além disso, “os dados sobre a qualidade dos rios eram escassos, pontuais e estavam desatualizados. A exemplo do que acontece na maioria das cidades brasileiras, Salvador transformou nossos rios em canais de esgoto”.

As leis da natureza são irrevogáveis

Ainda da Folha do Meio Ambiente: “Os rios das ilhas dos Frades e de Maré são os únicos que apresentam uma boa qualidade das águas”. Já o rio Camarajipe, um dos principais mananciais de abastecimento de salvador no final do século 19 até meados do século 20, está condenado pela descarga de esgotos sanitários e resíduos tóxicos in natura.

Concluindo: “Os rios que cortam as cidades são bênçãos da natureza que estão sendo deteriorados pela urbanização desordenada”.

Ou, como sempre disse e repete o nosso prezado professor Sérgio Ahrens, engenheiro florestal, profundo conhecedor da matéria, pesquisador em planejamento da produção e manejo florestal da Embrapa Paraná:

– A lei dos homens não revoga as leis da natureza.

ENQUANTO ISSO…

15 março

 

 

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