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Benditos sebos
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Há quem prefira percorrer antiquários, mas, bom mesmo, são os sebos.

– Garimpar prateleiras! Uma alegria que se renova em cima do velho, do passado, garante professor Afronsius, que não deixa por menos.

– Sou do papel e não abro. Não abro mão, mas abro livros, revistas e velhos gibis. Só não entendo como alguém se desfaz de livros, revistas e gibis, remetendo-os aos sebos, talvez com algum toque de desdém…

E o Zé Carioca, um paulista

Em sua mais recente incursão, encontrou uma publicação de 2012 (Aventuras na História, Editora Abril), em ótimo estado, que trata da II Guerra Mundial. A Segunda Guerra Aqui.

A presença norte-americana, por supuesto, não se limitou ao forte aquartelamento em Natal, Rio Grande do Norte. Orson Welles, por exemplo, aqui chegou devidamente patrocinado pelo Office of Interamerican Affairs. A ordem era conquistar corações e mentes. E não só ele por aqui aportou no início de 1941. Walt Disney montou seu QG no Rio de Janeiro.

Com a ajuda de cartunistas pátrios como Luiz Sá e J. Carlos, Disney criou o Zé Carioca. Ou, como sublinha a publicação, não criou, encontrou. É que o músico José do Patrocínio Oliveira, paulista de Jundiaí, integrava o Bando da Lua, o grupo de Carmem Miranda. Ele vivia nos EUA e foi quem interpretou o papagaio Zé Carioca na animação Alô, Amigos, de 1942.

Pois é, o Zé Carioca com sotaque paulista.

Ainda da revista: “O personagem ainda é publicado no Brasil, enquanto ninguém se lembra mais dele no exterior.”

 ENQUANTO ISSO…

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