Sem invocar o já famoso com certeza, mas o prosaico certamente, pouca gente ficou sabendo: o Brasil acaba de conquistar ouro no futebol. Detalhe: futebol feminino.
Graças à Agência Brasil (a BBII ignora olimpicamente tal competição), professor Afronsius pôde comemorar:
– Com um gol no último minuto da prorrogação, o Brasil venceu a França por 2 a 1 e conquistou ontem (10), penúltimo dia dos 6.º Jogos Mundiais Militares, disputados na Coreia do Sul, o bicampeonato de futebol feminino. O gol decisivo foi marcado pela atacante Bárbara Chagas, no último lance da partida.
Ainda da AB:
– O jogo começou com o time brasileiro partindo para o ataque e com maior domínio de bola. Mas, em uma bobeada da defesa, a seleção francesa abriu o placar com Lea Garrec. O empate veio ainda no primeiro tempo com a atacante Daniele Batista. Na etapa complementar, o jogo seguiu equilibrado, com poucas chances de gols.
E continuou equilibrado na prorrogação até que, no lance final, a atacante Bárbara acertou um chute forte, definindo o placar e a vitória brasileira. “Estou muito emocionada. Nosso grupo estava muito unido desde a saída do Brasil. Viemos com a meta de ser campeãs,” disse Bárbara Chagas.
Esporte, novo campo de batalha
Da Seção Achados&Perdidos, exclusiva do blog: os Jogos Mundiais Militares são realizados de 4 em 4 anos, organizados pelo Conselho Internacional do Desporto Militar. Tudo começou em 1995, em Roma, na celebração dos 50 anos do fim da Segunda Guerra Mundial. Reuniu atletas de 93 países. Hoje, o Brasil conta com 400 integrantes, entre atletas e comissão técnica, militares e civis. Ao todo, participam da competição cerca de sete mil competidores de 110 países.
São 24 modalidades: atletismo, boxe, basquete, ciclismo, futebol, golfe, handebol, judô, maratona, pentatlo moderno, pentatlo naval, pentatlo militar, pentatlo aeronáutico, orientação, natação, triatlo, vôlei, lutas associadas, taekwondo, tiro com arco, esgrima, paraquedismo, vela e tiro esportivo.
País campeão em medalhas
A equipe brasileira conta com atletas experientes, caso das marinheiras Sarah Menezes, medalha de ouro no judô nos Jogos Olímpicos de Londres, e Mayra Aguiar, campeã mundial de judô, mais a pentatleta do Exército Yane Marques, medalha de prata em Londres, e o coronel da FAB Júlio Almeida, medalha de ouro no Mundial de Munique. A meta do Brasil é superar as 111 medalhas conquistadas na última edição do evento, em 2011, no Rio, e ser novamente o país com maior número de medalhas no mundial.
Os jogos são considerados de extrema relevância para as Forças Armadas e servem como apoio ao esporte nacional, visando à preparação dos atletas que também irão aos Jogos Olímpicos Rio 2016, segundo o Ministério da Defesa.
É de comemorar ou não?
Beronha disse sim. Respeitosamente bateu continência e tratou de seguir em marcha batida para o boteco.
ENQUANTO ISSO…
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