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Capa, Robert Capa
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Foi aberta em São Paulo, no prédio da Caixa Cultural, Praça da Sé, a exposição A Valise Mexicana: A Redescoberta dos Negativos da Guerra Civil Espanhola, com fotos de Robert Capa. A mostra, com entrada gratuita, vai até o dia 2 de outubro.

É que, depois passar por cidades dos Estados Unidos, França, México, Espanha e Hungria, chegou ao Brasil a exposição que marca os 80 anos da Guerra Civil Espanhola, reunindo documentos que estavam perdidos há quase 70 anos. São 176 imagens, aproximadamente 70 reproduções de revistas da época e dois vídeos, em uma montagem conjunta da Caixa Cultural São Paulo e do International Center of Photography (ICP), com curadoria de Cynthia Young, do ICP.

A propósito, professor Afronsius, que já se preparou com mala e cuia para ir a São Paulo, comentou que, graças à matéria de Rosane Pavan, na Carta Capital desta semana, ficou sabendo como André Friedmann, isso mesmo, André Friedmann (1913-1954), “indesejado nome judeu em uma era de pogroms”, virou Robert Capa.

Segundo a matéria da Carta, Gerda Taro, a companheira do fotógrafo, adicionou o prenome Robert, que evocava o astro das telas Taylor, a Capa, releitura do sobrenome do diretor Frank Capra, inventando assim um fotógrafo americano.

Em tempo: não consta da amostra a polêmica foto da morte do soldado republicano desconhecido. Aquela mesma, do soldado, braços abertos, pairando no ar à beira de uma trincheira, ao ser abatido. Os negativos não foram encontrados na maleta, como em lugar algum. Assim…

De qualquer modo, vale a pena visitar a exposição – e não apenas pelo monumental acervo fotográfico de André Friedmann, o nosso Robert Capa.

ENQUANTO ISSO…

 

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