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Coisas e outras coisas do cinema
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No dedo de prosa com Natureza Morta e Beronha, debaixo de guarda-chuva, é claro, professor Afronsius comentou que tinha agendado uma compra de DVDs. É que, lendo a coluna Calçada da Memória, de José Geraldo Couto, Carta Capital de 4 de fevereiro deste ano, ficou sabendo de três lançamentos. Filmes de Rock Hudson – no caso, ao lado de James Stewart e Gina Lollobrigida.

A saber:

– E o Sangue Semeou a Terra (1952), de Anthony Mann.

Nele, Hudson faz o papel de um jogador que ajuda o líder de uma caravana de colonos (James Stewart) a perseguir ladrões de gado e de víveres.

– Herança Sagrada (1954), de Douglas Sirk; aqui, Hudson aparece como índio.

– E Quando Setembro Vier (1961), de Robert Mulligan, “deliciosa comédia romântica” com Gina Lollobrigida.

A vida paralela 

No texto central de José Geraldo Couto (Rock Hudson – Uma vida secreta), algo que os  fãs certamente ignoravam até 1985, por conta da hipocrisia do star system hollywoodiano.

– Símbolo de beleza viril, Rock Hudson só teve a homossexualidade revelada pouco antes de morrer, aos 59 anos, vitimado pela Aids.

– Nascido em Winnetka, Illinois, filho de um mecânico de automóveis e uma telefonista, Hudson parecia ter pouco mais que a beleza e o porte atlético a oferecer ao cinema. Nas peças de colégio não conseguia decorar as falas. Trabalhou como empregado do correio e, durante a Segunda Guerra Mundial, serviu como mecânico de aviões. Depois foi motorista de caminhão.

– Descoberto pelo pioneiro Raoul Walsh, que o lançou em Sangue, Suor e Lágrimas (1948), passou a ter lições de atuação, canto, dança, esgrima e natação. Atuou em papéis secundários em faroestes e filmes de ação.

– Foi Douglas Sirk, com quem trabalhou em melodramas notáveis como Sublime Obsessão e Palavras ao Vento, quem descobriu nele densidade e sutileza que iam além dos dotes físicos e da voz profunda.

– Foi indicado ao Oscar por Assim Caminha a Humanidade (1956), de George Stevens.

Aí, professor Afronsius se mandou, atrás dos DVDs.

ENQUANTO ISSO…

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