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Coitado do mordomo
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Inverno ou verão? As opiniões de dividem. Há quem prefira o frio e quem opte pelo calor. Unanimidade só quanto à maluquice do tempo que passou a impera por nossas bandas.

Basta ver registros recentes: em São Paulo, uma frente fria provocou chuva e uma brusca queda da temperatura na cidade. A sensação térmica na região do aeroporto de Congonhas, zona sul da cidade, era de 10°C, mas a temperatura real do ar era de 16°C.

Até granizo marcou presença

No Paraná, no início do mês, a mudança da temperatura fez muita gente sentir frio no começo da tarde, pois saiu de casa com roupa leve por causa da sensação de abafamento que predominava pela manhã.

Bem antes disso, em agosto, na segunda-feira 25, com temperatura amena, houve fortes pancadas de chuva em diversas áreas, inclusive com a ocorrência de granizo em algumas áreas como Londrina.

O dia 8 de dezembro, outra segunda-feira, foi “um dos mais quentes da primavera no Sul do Brasil”. A temperatura em Criciúma, sul de Santa Catarina, chegou a 41,5°C.

Prendam o suspeito de sempre

A culpa pelas lambanças climáticas é sempre do mordomo, no caso, a natureza. Até pela neve de 1975 em Curitiba, dia 17 de julho. Teria sido a maneira diplomática de a natureza dar seu recado, tomando as dores do inverno. À época, reclamava-se que o frio característico de Curitiba tinha sumido, já que o general inverno tinha sido rebaixado à condição de general da banda. Daí a natureza se despedir festivamente.

Até 1970, conforme depoimento de um pioneiro da região de Cianorte, “tínhamos chuvas constantes. Não existia seca. O frio também não era grande, mas as matas, me parece, absorviam todo aquele frio, aqueles ventos gelados. Hoje, infelizmente, os campos estão abertos, devastados, os ventos avançam”. Culpa do mordomo? Qual deles?

Da panela à xícara de café

Vale citar o físico Marcelo Gleiser sobre o comportamento do Universo e, por supuesto, da Terra:

– Embora aparentemente sereno, o Universo está em permanente ebulição, como se fosse o caldo de uma panela fervendo. Ou seja, em transformação.

E, para que o cidadão comum possa entender o que se passa, é ainda do físico a receita para fazer uma galáxia numa xícara de café.

– Basta você pôr um pouco de creme bem devagar sobre o café e misturar delicadamente os dois fluidos por alguns segundos. Em pouco tempo você verá uma galáxia espiral surgir na sua xícara.

ENQUANTO ISSO…

14 dezembro (1)

 

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