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Do mudo ao falado
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História Hoje, da Agência Brasil, que tem como titular José Carlos Andrade, fez o devido registro: no dia 6 de outubro, há 88 anos, era exibido o primeiro longa-metragem com falas e canto sincronizados com um disco de acetato. Era The Jazz Singer, aqui O Cantor de Jazz. Um musical, por supuesto.

Em cena, o ator Al Jolson, famoso na época, foi o primeiro a falar e cantar em um filme. A voz foi gravada junto com a trilha sonora.

Ainda da AB: “Antes de O Cantor de Jazz já existiam filmes falados e cantados no cinema, mas nessas projeções os atores e atrizes falavam escondidos atrás da tela, como se fosse uma dublagem. Já muitos pianistas, ficavam à frente do público, improvisando enquanto a projeção seguia. Por isso, a obra é considerada a primeira em que o som era gravado, apesar de estar separado da película e tocando em um disco. Dirigido por Alan Crosland, foi produzido pela Warner Bros com o sistema sonoro vitaphone, lançado um ano antes, em 1926”.

Diálogos selecionados

Ainda sobre cinema (e a fala nas telas), professor Afronsius recorreu ao livro Os Melhores Diálogos do Cinema, de Paulo Fendler – Editora Linear B, edição ampliada, 286 páginas de frases.

E voltou a filmes inesquecíveis, de Casablanca, de Michael Curtiz (1942), a O Homem Que Matou o Facínora (The man who shot Liberty Valance), de John Ford (1962), passando por Crepúsculo dos Deuses (Sunset Boulevard), de Billy Wilder (1950).

Entre as dezenas e dezenas de breves histórias, ele tascou a caneta, sublinhando o diálogo entre o senador Ranson Stoddard (James Stewart) e o dono de jornal Maxwell Scott (Carleton Young), em O Homem Que Matou o Facínora, que termina assim:

Ranson, revoltado, pega o caderninho do jornalista, rasga a papelada e toca fogo nas anotações. E busca uma confirmação:

– Não vai usar a história, não é, sr. Scott?

Scott:

– Não. Aqui é o Oeste, senhor. Quando a lenda se torna fato, imprima-se a lenda.

Em tempo: as falas são de autoria de James Warner Bellah e Willis Goldbeck.

ENQUANTO ISSO…

 

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