Já que não dá para mudar de assunto, as conversas nos botecos continuam girando em torno do frio em Curitiba.
Tanto que Beronha, Natureza Morta e o professor Afronsius coletaram algumas ideias para dispositivos que aplaquem os efeitos da baixa temperatura:
– Fogueira virtual, mas devidamente acompanhada de quentão real.
– Surra virtual antes de deitar, pro cabôco ir dormir com o lombo quente.
– Chuveiro virtual, com água idem.
– Distribuição gratuita de cães São Bernardo com aquela barrica de bebida pendurada no pescoço. Para fazer companhia em qualquer local.
– Banho com meio dedal de água.
E houve quem sugerisse uma saída de emergência virtual: você pula da cama, confere a temperatura, abre a porta e, excelente, se depara com uma das praias de Natal, Rio Grande do Norte, em pleno verão. Ao lado do Morro do Careca, de preferência.
São conquistas e avanços ainda distantes, é claro. Mesmo assim, já que gostaria de ser o Tocha Humana, aquele mesmo dos quadrinhos, Beronha encerrou sua participação no dedo de prosa sugerindo algo totalmente exequível, a abolição total dos sábados:
– É o dia que eu tomo banho, precise ou não…
Ao bater em retirada, ouviu a provocação de Natureza se iria curtir o tempo fazendo um passeio na parte superior do ônibus da Linha Turismo.
– Na parte superior? Nem de grátis… Como jogo de futebol às 21 horas.
ENQUANTO ISSO…
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