• Carregando...
E haja vassoura
| Foto:

Houve um tempo em que, para não jogar fora o sapato que já estava pedindo água, recorria-se ao sapateiro – e à famosa meia sola. Para surpresa de muita gente, hoje temos a meia sola para continuar utilizando a vassoura quando a parte inferior fica bamba e ameaça se desprender do cabo.

Demorou, mas o professor Afronsius descobriu a meia sola na vassoura.

– E custa barato o tal cabo de madeira. Três reais. E se me fosse cobrado 5 ou 10 reais, pagaria de bom grado, já que não faço a mínima ideia de quanto custa uma vassoura nova, zero uso. Ou varrida.

Dá para entender. A vassoura ampliou sua área de utilidade. Exemplo: pode ser colocada atrás da porta para espantar uma visita inconveniente.

Produto de exportação

Até a invenção da vassoura, como consta, recorria-se a galhos de árvores e arbustos para varrer o chão e limpar as cinzas das lareiras. Às vezes amarrava-se numa vara um bocado de palha, feno, galhos finos ou cascas de milho para promover a faxina.

Foi em 1797 que surgiu a vassoura que conhecemos: um agricultor de Hadley, Massachusetts, de nome Levi Dickenson, criou uma vassoura de sorgo para a sua esposa. Um sucesso. Tanto que o cultivo do sorgo aumentou e passou a ser chamado de “milho de vassoura”.

Com a revolução industrial, em 1810 surgiu a máquina de fazer vassouras. Em 1830, os Estados Unidos já eram o maior produtor mundial de vassouras, que eram exportadas para o Canadá, Europa e África do Sul.

Mas, segundo Beronha, o único problema causado pela vassoura foi o seu uso (indevido, segundo ele) por parte da patroa jararaca: aplicar umas vassouradas no maridão que foi pro boteco e chegou tarde em casa. Sem falar do Jânio Quadros, ele mesmo, com a sua vassourinha que iria varrer/limpar o Brasil dos ladrões e corruptos em geral. Deu no que deu.

ENQUANTO ISSO…

 

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]