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Faça como o índio
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Ainda confessadamente atordoado com a zoeira em torno da eleição, professor Afronsius, só para provocar, decidiu dar uma de Armando Falcão, “nada a declarar”. Seguida de um sorriso maroto. Afinal, sua última declaração,a do professor, foi ouvida em quase toda a Vila Piroquinha. O ribombar de 13 potentes foguetes disparados do fundo do quintal, mal terminara a apuração.

– É que, hoje em dia, está difícil conversar, até porque a turma vive plugada no mundo da Lua. Para dizer o mínimo.

Mas, para os amigos, recordou o episódio do encontro de Oscar Niemeyer, Darcy Ribeiro e um índio, que acompanhava o professor. Oscar e Darcy conversavam longamente sobre os mais variados assuntos. O índio, só na escuta, quieto, caladão.

Lá pelas tantas, Darcy quis saber o motivo:

– Estou com preguiça – ouviu como resposta, quase acompanhada de um bocejo.

Em tempo: a reunião dos três é descrita em texto que consta de um painel no Museu Oscar Niemeyer, o do Olho.

Em tempo 2: Darcy Ribeiro era mineiro de Montes Claros, Niemeyer, carioca, o índio, descendente do bravo povo Pankararu, Pernambuco.

ENQUANTO ISSO…

30 outubro(1)

 

 

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