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Futebol – com cordialidade
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Sem pretender entrar na questão do Atletiba que entrou para a história do futebol mundial ou da violência que campeia dentro e fora dos estádios, alguém lembrou que houve um tempo bem mais agradável, em que havia espaço até para o torcedor de meio tempo, os 30 minutos finais, para ser mais exato. Era o Brasil cordial.

Lá pelos anos 1970/1980, marcava presença um pessoal que, sem condições de pagar o ingresso, aglomerava-se em frente aos estádios. No nosso caso, o Joaquim Américo, a Velha Baixada, ou, então, o Belfort Duarte e o Durival de Britto e Silva, este na Vila Capanema, por supuesto.

Alguns acompanhavam a partida pelo radinho – ou pelos gritos de gol da torcida. Terminado o primeiro tempo, começava a contagem regressiva. Quinze minutos de bola rolando, os portões do(s) estádio(s) eram abertos e o acesso era liberado. Para alegria geral:

– E quem já estava nas arquibancadas aplaudia, saudava a galera, que respondia com acenos e sorrisos.

Não se sabe precisamente como teve início tal prática, o fato é que ela se tornou rotina por um bom tempo, um gesto de simpatia e solidariedade dos dirigentes – ou mais, muito mais provavelmente da turma das bilheterias e da portaria.

ENQUANTO ISSO…

 

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