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O esperado reencontro
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Depois de uma espera que, para ele, parecia interminável (quase duas semanas), finalmente chegou à banca favorita do professor Afronsius a edição de abril da Revista de História da Biblioteca Nacional.

– Leitura mais do que recomendável. Talvez, sem sabe, obrigatória.

Alimentação – decifrando o ato de comer é o assunto de capa. Na Carta do Editor, Rodrigo Elias assinala que, “da disponibilidade e escolha dos itens constitutivos da dieta à forma de consumo, os grupos humanos imprimem em seus modos de comer as marcas de suas formações sociais”.

Já viu galinhando ciscando?

De um estágio onde estávamos próximos da produção dos alimentos, chegamos à produção de alimentos maciçamente industrializados. E, como frisa o editor, “hoje, pessoas que nunca viram uma galinha ciscar consomem – e desperdiçam – seus lanches crocantes de frango diariamente”.

Mas, pulando de assunto, ou mudando de prato, professor Afronsius leu primeiro a matéria Salve os Invasores!, de Angélica Fontella, na seção Em Dia, que mostra o trabalho e o avanço das bibliotecas comunitárias da Bahia.

– Afinal, leitura alimenta o espírito – justificou.

O projeto é promovido pela rede EMredando Leituras, a partir de ideia que nasceu em Salvador, na Biblioteca Comunitária do bairro Calabar, em 2007.  Rodrigo Pita, coordenador da biblioteca e diretor da Associação Ideologia Calabar, explica o porquê de invasão:

– Sentíamos o peso dessa palavra na pele, pois ela era usada pela grande mídia para discriminar, rebaixar, humilhar.

Concluída a leitura, professor Afronsius não resistiu. Fez questão de mostrar aos amigos uma das fotos da “Invasão Literária”. Nela, sensacional, um dos manifestantes exibe um cartaz onde se lê:

Eu só abaixo a cabeça para ler um bom livro.

ENQUANTO ISSO…

 

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