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A outra face do voto
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– Como sempre, uma publicação altamente recomendável!

Assim, tonitruante e exibindo um exemplar da edição de outubro da Revista de História da Biblioteca Nacional, professor Afronsius chegou todo empolgado para o dedo de prosa com Natureza Morta e Beronha.

– A revista traz textos muito especiais sobre a história do voto no Brasil. Entre elas, uma discussão sobre um tema recorrente, o voto obrigatório. Ou, melhor dizendo, o comparecimento obrigatório às urnas. Tal obrigatoriedade abrange toda a população entre 18 e 70 anos, com exceção dos analfabetos.

E seguimos para o outro lado do título de eleitor, por conta da pesquisadora Nashla Dahás, do professor João Feres Júnior, do pesquisador Fábio Kerche, de Júlia Stadler, autora da dissertação The brazilian electoral process and the reforma politica: the role of informal institutions (Universidade de Tübingen, Alemanha, 2008), de Tomás Coelho Garcia, e do professor Jorge Chaloub, da Fundação Getúlio Vargas, autor da dissertação Ruptura e permanência: as tendências autoritárias do udenismo. É ele que assina o Dossiê Getúlio, destacando que “legados de Getúlio ainda permeiam a política brasileira”. Com direito a foto de capa do doutor Getúlio, o Gegê das ruas, caneta na mão direita, sobre um documento, e charuto fumegante na boca.

E, na rubrica Fórum, Francisco Weffort, Daniel Aarão Reis e Ricardo Bielschovsky abordam o legado de Vargas e o que restou do ex-presidente.

O leitor mergulha, então, no código eleitoral de 1965. Baixado pela ditadura civil militar de 1964, fixou como obrigatório o comparecimento às urnas, que passou batido. Não entrou em discussão após a redemocratização do país.

Prós e contras.

Um pró. Ao “mobilizar as massas em torno do processo eleitoral, o voto obrigatório contribui para que os políticos levem em conta todos os segmentos sociais”.

Mas o voto obrigatório “é pouco presente no mundo e seus supostos benefícios não são comprovados”.

Beronha, que a tudo ouvia, lá pela página 57 pediu a palavra:

Data venia, o que me preocupa mesmo é a tal furibunda (sic) lei seca, porque o voto biométrico desce redondinho…

ENQUANTO ISSO…

22 outubro(1)

 

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