O sabe-tudo. Não é de hoje, por supuesto, que há gente que insiste em ter a resposta para qualquer assunto ou problema, mesmo não entendendo bulhufas da matéria. Completo neófito em computador, um cabôco recorreu a um amigo, que aparentava ser mestre no assunto. Relatou o problema e obteve, de pronto, a resposta:
– Simples. É zica.
– E o que é zica?
– Zica é zica, uai.
Ou seja, é a resposta que pergunta, sem dar resposta à pergunta.
Era o caso do giclê. Antigamente, quando você ia a determinadas oficinas mecânicas, não necessariamente de fundo de quintal, todo e qualquer problema com o carro tinha um só motivo. O tal do giclê.
Outro mistério misterioso era a rebimbela da parafuseta. A bateria dava pau e o problema era sempre o mesmo, a tal rebimbela da parafuseta.
E, incrível, até mesmo quando ocorre uma tragédia como no caso do voo da Chapecoense, os palpiteiros não saem de cena. Antecipando-se inclusive à conclusão dos peritos. O que se ouviu e se ouve por aí é de um absurdo arrasador. E não só por um, dois ou três dias.
ENQUANTO ISSO…
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